sexta-feira, 25 de março de 2011

Lamentações - Suicídio Mental


A mente abstrata induzida pelo coração, contradizia a vontade movida pela razão;
Sua mente, puxa! Que mente! Não sabe e nunca soube exatamente o que sente;
Erroneamente para si mesmo ela mente, confunde até o frio do quente, sempre mente;
Reconhecendo a si mesmo, o espelho e tremendo de medo do seu próprio enredo;
Jazia sua esperança num suspiro agonizante, sentindo que voltaria no futuro aquele instante;
Se sentia especial, da poesia e filosofia um amante anormal, dentro do mundo como sal;
Dava gosto, dava vida, dava rima, dava esperança de companhia, no final, só restou agonia;
Pois no final, ele se viu no muro, a tudo e todos era igual, apenas mais um tijolo no muro;
Aprendeu muitas lições, cresceu e regressou, no alto, o topo da alegria, caiu de cara no chão;
Escolheu a perfeição, desejou por paixão, entendia a razão, misturou tudo no coração;
Acabou na solidão, e ao olhar pra uma pedra, dela teve inveja, queria estar ali, no lugar dela;
Calado, sem movimento, sem pensamento, nem sofrimento, mais poético que seu lamento;
Porco da lama, estou ali ainda, jogado na cama, mesmo assentado na cadeira, ninguém o ama;
Agora aos poucos o espelho fica escuro, redigito na folha virtual, meu pensamento banal;
Porco da lama, ainda ali, jogado na cama, o ventilador esfria o computador, não minha dor;
Em pensamentos a cantoria, goodbye blue sky, imagina o céu azul, e diz lá se vai;

domingo, 20 de março de 2011

Cartas


As cartas da vida, as cartas da morte. A vida é um jogo de sorte, azar.
As cartas invisíveis, cartas da arte. A vida é o caminho para se acabar.

Não sei como começo a falar, não sei como terminarei, falarei.
Joker, as cartas em sua manga são de sorte, mas a sorte acompanha suas espectativas;
Joker, você tem um caminho desconhecido, sem sentido até que se prove o contrário;
A prova de que não há nada de mais no final, que não seja a morte, é mais invisível;

Olá! Tem alguém aí? Do outro lado do muro, alguém pode me ouvir?
Olá! Tem alguém lendo isto aqui? Que tipo de texto escrevo? Consegue entender?
Com certeza não pode ser um texto jornalístico, descritivo ou formal, apesar de conter...
Acha que não?

- Elias Jorge Medeiros Gomes, nascido em Belo Horizonte, 25 de novembro de 1986.
Nascido de uma família cristã, chegou a morar em Contagem, parte da Grande-BH em Minas Gerais.
Filhiação paterna Jorge Vicente Gomes, materna de Dorotéia Rita Medeiros Gomes. Apartir de 1995 passou a morar no bairro Padre Eustáquio na capital mineira. Em 1998 se mudou com a família para a pequena cidade de Prados no interior de Minas Gerais. Seu pai tinha um serviço missionário pela Igreja Batista Missão Paz que atualmente funciona como Ong. Passou cerca de 2 anos servindo o trabalho cristão na cidade. Ao final de 1999, seu pai retorna para Belo Horizonte onde retoma seu antigo emprego de despachante credenciado junto ao DETRAN/MG. Apartir daí a vida de Elias Jorge começa a tomar um caminho confuso, onde aos poucos começa a se desviar dos ideais cristãos, seu pai se torna pastor consagrado no ministério batista. -

Formalmente é fácil entender, tal como é fácil jogar, é só viver, você vai jogar.
Joker, você é um deus guiado por planejamentos não planejados, em outras palavras, seus desejos, seus sentidos.
Você pode me entender? Pergunto outra vez, há alguém aí? Do outro lado do muro que possa me ouvir, há alguém aí?
Meus desejos, meus sentidos, a compreensão, você pode me ouvir? Estou aqui, quero aparecer. Você me acha tão nojento quando falo de mais? Por favor, não me ache um nojento. Deixo apenas a vida seguir. Você não vai me entender se não quiser, você quer? Por que iria querer? O que de importante tenho pra oferecer? Meus lamentos já se tornaram grotescos, nojentos como vômitos, estão fedendo. Se entendesse minha poesia de viver, entenderia boa parte do meu poema, parte condençada, hora rimada, hora sei lá, que não diz nada, mas diz o que eu quero, o que acho que espero. Joker, me ensina a viver!

Me dê outra carta, vamos continuar, perdi algumas batalhas, o final da vida é o fim deste jogo. Se continuarei depois, não sei, mas que este jogo terminou, terei certeza, mas sem ter consciência. Você me acha doente? Desculpe, só estou tentando me expressar, não é uma doença do caralho, não daquelas que um virus me domina, uma bactéria, sei lá, qualquer ser que viva dentro de mim. Um parafuso fora do lugar pode ser uma quantidade de serotonina elevada ou reduzida, uma forma de expressar os sentimentos é através de figuras de linguagem, acha que sou louco por pensar assim? Não sou doente, mas preciso que me entenda, talvez essa seja minha paranóia, meu maior defeito. Joker me mostrou várias cartas, ainda estou jogando, enquanto você estiver lendo e interpretando algo, também estará jogando comigo, meu pequeno jogo tático de psicologia. Gabriela, preciso que você me ame, pois preciso de um sentido, Daliana sabe do que estou falando em partes, não por completo, pois se soubesse, faria parte de um planejamento, não estou planejando, isto é um poema? Estou apenas digitando. Não sei viver como as pessoas normais, preciso morrer? Aprender a ser diferente? Ou descobrir que no fundo todos são loucos e procuram o mesmo que eu?

Joker, você é o deus das cartas, criou outra carta chamada Nino, como o Duas Caras. Sem você saber, sem você planejar, como sempre o fez. Você que está lendo, está entendendo? Se não está entedendo, assista Batman - O Cavaleiro das Trevas. Não estou vendo filmes de mais, eu estou vivendo de mais. Já estou cansado deste jogo, preciso encontrar meu sentido de viver, assim como a existência de Joker é fazer um espetáculo de psicologia social através da mente de seu inteligente oponente Batman, eu também tenho meu sentido, mas no momento está inválido, oculto. Sou só mais uma carta com o seu dever de existência, pra mim, sou a mais importante de todas, afinal, eu sou minha carta. Qual é sua carta? Acha que posso compreender? Gabriela, leitor, quem quer que seja. Me procure, converse comigo, não sou louco, bem, talvez seja, depende do seu ponto de vista, mas talvez eu tenha o que você precisa. Sou Nino, uma carta como qualquer outra. Prazer.

Joker! Me ensine a viver.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O Paradoxo do Tempo - O Tempo é inexistente


O que é o passado, o presente e o futuro? - O tempo!

Preciso que você tente acompanhar meu raciocínio, se não, jamais entenderá o que eu quero dizer, isso é óbvio.
Bom, por onde posso começar? Pelo futuro? Uhm, acho que não. Acho que vou falar dele por último, afinal de contas, ele é sempre o último, só não sei se devo falar dele. Ele nunca chega.
Então, será que começo pelo passado ou pelo presente? Uhm. Suspeito que devo começar pelo passado, pois tenho um leve pressentimento de que o presente não existe. Já já eu explico o motivo.
Então está decidido, vou falar do passado, mas... Acho que não dá pra falar do passado se antes eu não falar do futuro, pois pra entender o que é o passado, primeiro preciso que entendam o que é o futuro.
Então o que eu havia decidido vai ficar no passado, vou começar do futuro e agora, no futuro...

Ahm, o futuro é um cara estranho, como o caso super curioso de Benjamin Button, ele um dia vai passar por um período inexistente chamado presente, e que só achamos que ele existe quando damos um praso de existência pra ele, tipo, ele começou num determinado momento em que passou, e terminará num dado momento em que ainda chegará, só assim ele se tornará passado. Então o futuro tem um percurso não muito longo, é muito repentino, para chegar no passado, mas pensando assim, eu acredito que o futuro também não exista, pois ele jamais chega, pois no momento em que ele chega, ele vira passado, ou se quisermos denominar de presente, teremos então que estipular um período de existência para o tal presente. Então este é o futuro, um ser inexistente, porque ele jamais chega e sempre que chega ele vira outra coisa.

O presente não existe, ele é o futuro que virou passado no instante em que é feita essa transformação bizarra. Então, pra ele existir, é preciso que nós demos um nome numérico pra ele, num determinado período de tempo. Então, assim como o futuro, o presente é uma imaginação da nossa cabeça.

E o que é o passado? Seria ele o único que existe? Uhm, vejamos, se não tivéssimos memória, o passado existiria?? Tudo seria novo para nós no momento em que nós descobrimos, então, o passado também parte da nossa mente, MAIS QUE TREM BIZARRO?! CREDO!

Bom, para que exista o tempo, penso no seguinte. É preciso existir memória e perspectiva futura, assim, desejaremos chegar em algum lugar, o que dá a idéia de haver um espaço, porque o espaço determina o tempo em que se pode chegar no lugar desejado. Mas se não houvesse memória, o tempo também não existiria. Logo, o tempo só existe pois nós existimos.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Fora da Balança!




HÁ! FORA DESSA MALDITA BALANÇA! HÁ ALGO ERRADO!

Não acredita no que digo? Pois acha que falo de mais.
Acha que falo de mais? É apenas por não entender e acreditar no que digo.
Enganos e mais enganos, onde será que paramos? Não vá se enganar! Onde será que vamos parar?

Conheci alguém, uma garota, linda aos meus olhos, e o peso do meu coração ultrapassou o peso de sua balança. Mas estava fácil disso acontecer, ela não era de toda forma a coisa mais enorme que alguém podia ver, qualquer um poderia pegar e ter. Mas enfim, desta vez fui eu. E eu olhei para seu coração, olhei para suas atitudes, olhei para seu amor por mim e pedi um conselho para meu cunhado (cego cunhado noivo de minha irmã). Ele não vai se lembrar e nem vai entender se disser a ele sobre isto, mas ele me disse exatamente como amar, é simplesmente vendar os olhos. Ok! Assim eu o fiz, assim eu me queimei. Quem ama encherga bem? Se confunde? Muda de opinião? Volta atrás numa decisão? Bem, depende, qual o nome do sentimento que você pode dar se der a resposta para todas essas perguntas como "não"? Eu chamo de amor. Sendo assim, fui amado? NUNCA! Acabou? Sim - ou seja, um dia começou! Certo? - ERRADO! Vou ser mais claro nesse campo, ela nunca me amou, e por isso, nunca começou, se tivesse começado, nunca teria terminado, se terminou, é exatamente porque nunca começou. Mas isso falo do que ela sente e sentiu por mim, a confundiu, claro, mas e a mim? Como foi comigo? Foi diferente ou foi igual? Bem, vamos colocar numa balança e comparar o peso de ambos os sentimentos. O meu não terminou e nunca vai terminar, porém, posso modificar algo nas atitudes, mas não o respeito, a aceitação de várias formas (não de todas, lógico), o perdão, tudo isso e talvez algo mais perdurem a vida inteira, mas o sentimento de fazer aquilo, do jeito que era, valer a pena de novo tal como foi antes, jamais! JAMAIS volta. Já ela, UHM! Ela... Bem, ela não. Como sei? Ora pois, estou neste momento esperando uma ligação sua, dela (não importa quem lê isso, ninguém talvez, que se dane), bem, acha que ela vai ligar? HUASHUASHUAS Não! Ela não vai, mas se disser que vai, bem, eu digo que "vou fingir que acredito" (música). Ela não sente por mim o que sinto por ela, ela já mudou de opinião, se confundiu, quem diria, diz ela que o amor sumiu, da boca pra fora apenas existe o perdão e ficou até confuso o sentido do tesão. Então, amiga da balança mais pesada do que a minha, saia de cima, a comparação já feriu meu coração, sendo mais direto, é parte do motivo da tatuagem no meu braço esquerdo, pois vi que você não é capaz de me amar, inútil como conquistadora de alma, embora muito boa pra conquistar o visual, o carnal, o irrelevante. Saiba você, minha amiga que jamais irá ler o que estou a escrever, que um dia a casa cai, nós não temos uma casa, talvez um barracão, uma barraca, então, caiu foi o Nino, a minha barraca que já estava armada, depois de ver o quanto frágil era a base que você me deu, amiga, construções na aréia não perduram a vida inteira, logo vêem ao chão. Então, não foi você quem terminou comigo, nem eu contigo, foi o destino natural, a física proporcional de dois corpos: Duas massas muito distintas com pesos idênticos não cabem direito na mesma tijela (Menino Elias).


Desejo tudo de bom pra você, pois isto aqui, eu sei que você nunca vai ler.