sábado, 28 de maio de 2011

Às Vezes Somos Só mais Um


Metáforas, camuflagens, somos o que queremos ser, escondemos do que temos medo.
Hey! Vejam! Vejam só! Há coisas que não queremos fazer simplesmente por termos outras já agendadas, mas qual é realmente mais importante?

Vejo esse texto como qualquer um, apenas como mais um, está certo que estou meio chapado, meio bêbado, tomei foi 'tipo', 3 latões de Brahma, não estou fazendo propaganda, apenas dizendo a verdade, a de que estou entorpecido. Não deixo de colocar em palta algo que venha a ser um detalhe, como todos os outros que já mencionei, ou como qualquer um que qualquer outro poderia trazer pra você notar, perceber. As necessidades são diversas, os desejos variam da mesma forma, você olha pra você e vê a sua necessidade de falar no facebook, a sua necessidade de falar no seu orkut, a sua necessidade de postar seu video no youtube, a necessidade de ficar popular, a necessidade de se tornar, sei lá, além do que podemos imaginar. Sua necessidade de ensinar, quando você está lá, começa a lecionar, levar seu mundo, seus estudos para seus alunos, aqueles desprovidos de luz, aqueles desprovidos da sua visão, então você pode se tocar ao olhar pra essas palavras - SOU APENAS MAIS UM! - E você se toca de que isso é verdade, se toca desta realidade, ao analisar com coerência essa verdade, mas se não analisou, simplesmente leu e não interpretou, motivo: Ah, desculpe, tenho outras coisas pra notar. - Enfim, não posso saber exatamente qual é a mentalidade do leitor, mas posso me apresentar como você, um leitor qualquer que está apenas a descrever algo que despertou seu interesse de ler até aqui, se é que você entendeu o que eu quis dizer, é simples, sou apenas mais um, igual a você, igual a qualquer um.

Olha pra você, olha pra mim, todos procurando o destino, se está no zero e quer chegar a mil, procurando algo pra ser útil. Quem chorou por mim? Quem é que sorriu? Não sei, mas se eu disse algo que não fez sentido, da minha cara alguém riu, me preocupei com este e pra este me fiz um imbecil. Mas o certo no momento é que estou me preocupando com outro detalhe, aquele de ser apenas mais um, meu texto fez diferença pra você? Minhas observações fizeram sentido em seu modo de ser? Você gosta de navegar pela internet procurando algo inteligente que seja engraçado? Ou algo que seja inteligente independente de ser engraçado e talvez te faça sorridente? Meu texto é minha atitude, assim como eu, apenas mais um, só pra rimar, está ficando quente... Adoro minha mente, mas vou terminar essas palavras dando minha conclusão, não que eu queira ser totalmente coerente, mas seu objetivo em ler meu texto, é o mesmo que o meu, descobrir algo diferente.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Unidos pela Incompreensão


Ora, vejam só! O poeta se despiu para a sociedade cristã;
O poeta mostrou o pinto, o pinto foi o motivo da revolta;
Olha, vejam só! O poeta trouxe uma mensagem e foi vã;
Pois para essa sociedade deveria ser dito de outra forma;

Então, perambulou por meu cérebro um ideal a este fato;
O poeta errou pela nudez ou a sociedade se equivocou de vez?
Eis meu pensamento, como a diferença entre o rato e o gato;
Não se vê a compreensão de um lado a outro, a guerra se fez;

Ele quer mostrar seu fundo, ele quer mostrar seu absurdo;
Eles querem viver seu mundo, querem conquistar o mundo;
Ele não quer saber do que querem, ele ignora este universo;
Eles estão imitando o poeta, ignorando o seu lado inverso;

Mas será que assim como o gato e o rato, existe a necessidade?
Pra sobreviver é necessário se alimentar, o que cristãos comem?
Pra sobreviver é necessário se alimentar, o que poetas comem?
Nem sei, não sou nenhum, só sei que tenho olhos e os vejo bem.

Sou incompreensivo também?

sábado, 21 de maio de 2011

Gangorra chamada Masmorra.



Grito de dor. Ai! Ela vem, ela vai, ela vai, ela vem. Não sei se é para o mal, não sei se é para o bem. Ela não para de se mover, ela te prende no percurso que ela se limitou a fazer.

Troco nomes, troco significados. Direções e sentidos, todos encurralados no mesmo castelo. O castelo do negro e do branco, da luz e das trevas, nada mais é do que o castelo da vida eterna. Eternizado num círculo fechado, de um percurso limitado, ignorando a existência de uma tangente como, quem sabe, talvez fosse a plebe, a gente, fora do castelo frio e quente.

E ao mesmo tempo estou lá, mas não! Eu não queria acreditar que estou aprisionado no percurso infinito do vai-e-vem. Eu queria ser livre, queria comemorar a liberdade em meu coração, voando pelo ar só de pensar, mas não, a liberdade neste caso é exatamente sua oposição. Não sei a qual credibilizar.
Palavras vagas sem significado para uns, talvez você, não tomam formas rudimentares, ásperas, mitológicas, bizarras, onduladas e por aí iria. A beleza do existir à sua própria imagem, tudo se limita ao vai-e-vem do bom ou ruim, as coisas com seus significados perdem a sua liberdade existencial, de ser mais do que se pode ver, ser mais do que se pode querer.

Meu texto é um kamicaze, lutando para morrer dentro de alguém que o lê, e causar seu impacto natural, conforme a sua liberdade acima ou abaixo do bem e do mal.

Mas e se você não entendeu o que eu quis dizer, tente imaginar um resumo, com seu corpo delimitado no vai-e-vem de uma gangorra que eu a denomino de Masmorra.


"Sabe quando a tristeza vem? Então, sabe quando a tristeza vai? Pois é."

domingo, 8 de maio de 2011

Puxa! Que Surpresa... - ...Monótona


"Filho, você agora ganhou o meu respeito, e ao contrário do amor, o respeito não pode ser cobrado." - Homer Simpson p/ Bart Simpson

Cobrar o amor é uma coisa bizarra, por isso, Homer Simpson se expressou com uma frase tão persuasiva como esta tal acima, afinal de contas, esperar uma coisa que tenha um sentido comum desde fabuloso personagem que nos surpreende com suas idéias bizarras, é o mesmo que esperar o amor a você proveniente de seu inimigo.
Você cobraria de algum amigo o fato dele não ter ido à sua festa caso você o houvesse convidado?? É provável que sim, certo? Às vezes não, de toda forma, se você cobrasse, ele responderia sem problemas, daria seus motivos, "com certeza", mas se ele não desse os motivos, você insistiria pra descobrir? Você estaria pressionando seu amigo a dizer algo que ele não quis dizer já de primeira, o que ele quer na verdade? Ele quer que você insista ou que você desista? Não sei! Fato é que se você insistir, poderá (ou não) estar deixando a pessoa sem jeito e provavelmente no futuro irá evitar vê-lo(a) novamente. Então, nesse raciocínio, concluo que é fácil iniciar uma cobrança simples, que a gente sabe que não haverá problemas de deixar a pessoa sem jeito, mas tente compreender o quão sem jeito fico, cobrar de alguém um sentimento como o amor (mais para o caso em que as duas pessoas entraram num senso comum do que significa o amor) e não pressionar a pessoa, é sem dúvida uma tarefa extremamente difícil.
Eu gostaria de fazer algumas cobranças, mas isso espreme o coração, às vezes daria até pra se fazer um belo suco de lágrimas ou uma amarga vitamina de sangue, ou um coquetel de ambos.

Não não vou falar... - Não quero me limitar à idéia exclusiva das cobranças, então, meu extremismo diz que se não é pra eu dizer o que quero, então, devo aprender a não dizer nada, e ficar calado, não dizer que na verdade eu gostaria que minha amiga se lembrasse de mim e viesse até mim, cumprisse sua palavra e viesse me visitar, se preocupasse mais comigo, procurasse saber mais a meu respeito, isso seria uma surpresa, mas para mim, elas não surgem de outra forma se não das maneiras mais monótonas possíveis, quando faço o pedido (deixa de ser surpresa), só restam palavras desgastadas que não me surpreendem - ...Mas Falei.

Então só me resta pensar num detalhe...

Sou apaixonado exclusivamente pelas surpresas, pois só elas me surpreendem, você (não importa quem seja) não.