sábado, 6 de dezembro de 2014

Livro - Vomitando Gritos de Silêncio



Hoje, dia 06 de dezembro de 2014, faltam dois dias para completar 1 mês que voltei a conversar normalmente, mas até agora eu não tive a capacidade de entender o que de fato significa a pergunta das pessoas quando  me questionam algo do tipo "...e o que você aprendeu com isso?" (em referência ao meu ato estranho de autoanulação) - Não compreendo bem a pergunta, pois só a própria pessoa sentindo na própria pele poderia entender o que eu quis dizer com meu silêncio. É algo particular, é subjetivo, mas claro que dá pra se ter alguma noção de modo coletivo. Não nego as minhas necessidades, mas o entendimento delas (minhas necessidades) não é compreendido facilmente, se em primeiro lugar a própria pessoa não olhar pra dentro de si. Caso tente ao menos se colocar no meu lugar, aí sim esse tipo de pergunta poderia ser respondida. Ainda não estou apto para conversar normalmente da maneira que eu queria. Acredito que eu deveria ter ficado mais tempo em silêncio, no entanto já foi o suficiente pra me deixar à beira da loucura, então já estou satisfeito com a profundidade da qual me entreguei.

Terminei algumas escritas que descrevem um pouco da minha necessidade em geral. Claro que pelo fato de este voto de silêncio ter sido abortado no meio do caminho pelo meu receio da loucura, não me permitiu concluir de maneira tão bem nítida, no entanto eu poderia dizer que o livro está de certa forma vomitado! Por isto resolvi alterar o título destes registros, passando de "Apenas uma Experiência de Vida" para "Vomitando Gritos de Silêncio.

Não posso aceitar a minha vida ser conduzida pela voz ilusória das pessoas, que sempre me conduzem para um percurso cego de desejos que sempre acabam. Se é para buscar tais ilusões, então o faço sozinho. Talvez meu maior problema seja o ódio que sinto de ser conduzido pelas pessoas e acabo que por fim não tenho autonomia para escolher meu próprio caminho. Por tanto, agora começo a saber exatamente onde estou, não estando mais sendo conduzido, e sim conduzindo a minha própria decisão. Cansei deste pântano urbanizado de decisões por modelo social, isto pra mim é falta de personalidade e graças a Jesus e Nietzsche agora estou encaixando minhas próprias peças e não apenas aceitando construções cognitivas advindas de pessoas que sempre fazem mais do mesmo. O meu mais do mesmo não foi comprado, foi projetado por minha própria análise e assim posso me chamar do que eu quiser, aceite como certo ou errado quem quiser.

Caso ninguém mais aceite esta minha escolha como algo realmente aceitável por ser particular, então satisfaça-se com as suas próprias escolhas modistas ou não, minha moda não está tão na moda assim, por isto minha escolha tem mais personalidade do que a maioria.

No início eu não tinha esta decisão de vender meus livros, eu tinha apenas a finalidade de registrar minha história para o futuro, sobre tudo agora sinto vontade de comungar de uma maneira muito compreensiva, que é o lucro financeiro. Eu não tinha esta finalidade e nem pretendo lucrar muito, mas apenas para não me julgarem de maneira negativa pelo fato de isto não ter dado absolutamente nenhum proveito. Visto que neste caso farei isto apenas para mostrar que posso ter algum lucro, mas não, realmente não é o meu objetivo, uma vez que não acredito que será um número de vendas acima de uma expectativa social visível.

Caso alguém goste e tenha interesse de me ajudar nas vendas, o lucro das vendas destes exemplares serão exclusivos da pessoa que os vender, como se fossem balinhas no ônibus, ou revistinhas em quadrinhos no semáforo, ou então como poemas vendidos nas praças por poetas de rua. Por tanto, a pessoa que fizer a leitura, achar interessante fará tal venda por conta própria, eu apenas darei alguns exemplares e assim, caso dê certo, veremos no futuro como resolvemos a questão de comprar novos exemplares numa revenda que não me seja tão prejudicial financeiramente. No entanto, primeiro discuta comigo as coisas que mais achar interessante sobre a leitura destes registros e critique positivamente as coisas que não gostar para que possamos avaliar a construção desta obra, que por sinal não está grande, porém pode ser mesmo mal interpretado caso a pessoa não tenha uma crítica construtiva. Caso o leitor tenha uma visão destrutiva, não ajudará a melhorar, apenas fará o que o mal pretende fazer, que é roubar, matar e DESTRUIR.

Críticas negativas podem estragar qualquer ser vulnerável, mas depois deste silêncio, tenho certeza de que a minha vulnerabilidade já me permitiu a construção de uma armadura que me permite falar com qualquer acadêmico pós doutorado ou seja lá quem acham que são. Esta é minha formação, uma formação criada a partir da construção de quem pode ajudar, e não de pessoas que tentam denegrir a imagem dos demais.

A obra não está voltada para a destruição das cadeias, criando a liberdade destrutiva feita pelas invejas alheias. Podem dizer o que quiser, assim como a minha liberdade de expressão, por isto espero que tenham uma boa interpretação da leitura para evitarmos de que seja necessário uma explicação mais detalhada, isto geraria uma árdua compreensão e eu não fiz silêncio para ficar falando de mais, por tanto, espero que a compreensão seja feita de maneira natural. Agora, caso isto fique difícil dentro da interpretação de algum leitor, tentarei clarear da maneira que eu conseguir, mas não me obriguem a ir além das minhas capacidades, lembrem-se de que preciso de ajuda para construção de ideias, pois não sou acadêmico, mas já vi que posso explicar de uma maneira que poderá ser compreendida pelos bons.

Desde já, agradeço a compreensão, ainda que o leitor não tenha chegado até esta parte da leitura com uma visão mais panorâmica.

domingo, 19 de outubro de 2014

Processo de Silêncio

Estou passando por uma experiência diferente. Não converso com absolutamente ninguém por um tipo de voto de silêncio. Raras vezes eu falo alguma coisa. Me dou a liberdade de cantar. Meu objetivo é aprender a ouvir melhor sem ficar dando palpites, falando de mim mesmo, ou falando bem ou mal da vida dos outros, enfim, sem falar nada. Isto ajuda a valorizar o diálogo, pois quando eu falo, as pessoas param pra ouvir, já que só vou falar quando for algo que considerarei especial em concordância com mais alguém.
Tenho tido profundo tédio dos assuntos mais comuns que as pessoas costumam falar. Estou em silêncio desta maneira desde o dia 14 de setembro (deste ano) e quero ver até onde suporto. Muitos me perguntam se eu trabalho, então já vou dizer que trabalho na MGS (tipo um servidor público), como digitador num centro de prevenção à criminalidade e lá também não converso com ninguém. Não é obrigação da minha função ficar conversando na hora do trabalho. Algumas vezes converso em casa com meus pais, mas nem eles sabem a hora que eu vou falar, há momentos que fico mudo perto de alguma pergunta. Espero que entenda esta minha atitude, e mesmo que talvez você não concorde com ela, deixo claro que tem sido a melhor experiência da minha vida.

sábado, 20 de setembro de 2014

Experiência Particular


Ola! Meu nome é Elias Jorge e utilizo um apelido que manipulo para designar a minha intenção de vida. Assim como todo ser humano um dia passa por um período de auto reconhecimento, estou passando por uma fase de definição dos meus caminhos na vida e me orgulho muito de estar tendo sucesso com uma personalidade não tão semelhante à maioria das pessoas. Componho algumas canções simples baseadas na política de liberdade, igualdade e fraternidade que me ajudam a interpretar a vida da maneira como ela é. A alcunha que utilizo é Menino Elias pelo motivo de que observo nas crianças uma natureza pura que me fascina. No entanto, não sou mais, de fato, uma criança pelas experiências ao longo da vida (não apenas pela idade), logo me vejo com a necessidade de encontrar respostas para perguntas das quais nem títulos acadêmicos souberam responder, patrões com suas propostas trabalhistas não souberam, meus próprios pais não souberam, líderes religiosos ou líderes em geral não souberam ainda responder a estas perguntas, a única coisa que eles sabem dizer é que quem faz o meu destino sou eu mesmo. Então resolvi sozinho encontrá-las e tenho me saído bem diante destas questões, mas ainda não é o suficiente porque não posso transmitir estas respostas para mais pessoas pois eu não estou satisfeito com as informações que fogem dos padrões céticos da filosofia científica. Por tanto, deixo explícito a minha satisfação para com a própria ciência em relação às respostas, mas deixo também a minha admiração para com as perguntas ainda não respondidas das quais encontro nas filosofias religiosas. Este é o motor propulsor que me ajudará na atitude de silenciar-me diante das pessoas.
                Tenho um motivo real para ficar em silêncio e infelizmente, para quem discorda, não há possibilidades de me fazer mudar de ideia a menos que o próprio Deus criador da vida me diga diretamente que isto não é uma atitude aconselhável. Este texto eu estou criando com a finalidade de deixar explicado em resumo minhas razões para esta ação de silenciar-me diante das diversas situações do dia-dia. Estou programando esta atitude há alguns meses e eu não iniciei ela a partir do exemplo de outras pessoas, ainda não conheci ninguém que tivesse feito isto, mas imagino facilmente que muitas pessoas já devam tê-la praticado com seus motivos particulares. Cheguei a falar muito sobre o termo "Voto de Silêncio", e agora estou deixando claro que o objetivo não é apenas me calar em vão.
                Hão inúmeras razões para esta prática, mas deixarei exposta apenas algumas simplificações. A primeira razão está na prática de ouvir. Reparo que toda vez que escutamos algumas determinadas coisas, não conseguimos nos calar e então abrimos a boca para a oposição, pois bem, a minha necessidade de aprender a ouvir é maior do que a minha necessidade de falar, tendo visto que eu já passei por situações das quais fiquei profundamente constrangido por falar o que não havia necessidade de falar, porém no ato do acontecimento eu não soube interpretar o peso destas palavras, então percebi que há momentos que é melhor ficar calado, mas o problema não está exatamente no erro e sim na interpretação do erro. Errar é humano, no entanto observar o erro é uma prática humanitária. Ver que posso corrigir meus atos para uma finalidade, é uma prática pensada e não apenas emotiva. Controlar as emoções é uma prática racional e a esta ação caracterizei como sendo importante. Na política social, as pessoas agem da mesma maneira. Não é diferente que enxergo os processos de socialização, para entrar no jogo social é necessário participar da pirâmide do status, do contrário suas atitudes não serão consideradas atraentes. A necessidade de impressionar, cativar, conquistar, persuadir, controlar, induzir e outras na mesma bagagem são praticadas por pessoas que buscam o controle social dentro do seu status. O governador procura o seu poder não apenas para o fim da paz social, mas em primeiro lugar para a sua própria felicidade. Como ele poderia ter tal atitude se ele não buscasse a felicidade? Então concluí que o problema da política social é exatamente a falta de comunicação, onde um não se coloca no lugar do outro. Veja o exemplo da mídia até então convencional, há sempre um monólogo e não um diálogo. A nova mídia, tal como a internet, tem sido o veículo de luta entre o diálogo contra o monólogo. Onde o ouvinte pode ser o falante e vice-versa. Entretanto a minha proposta de silenciar é proveniente de algo ainda mais profundo. Não é apenas para a minha própria felicidade, é para que eu possa aprender com os outros a ouvir ao invés de tentar impor meus sentimentos tal como fazem nos monólogos dos políticos (por exemplo). Um ato pensado de valorização à fala. Um outro motivo é exatamente este, a valorização da fala. Quanto menos se fala, mais se pode esperar das palavras quando elas vierem à surgir. Meu interesse não é de conquistar pelas palavras bonitas, mas de transmitir a mensagem necessária quando for necessário, e mesmo que hajam erros, não haverá cobranças pois já é notável que o silêncio destacou a importância de cada pergunta selecionada pelo questionador.
                Outro motivo profundo é o motivo religioso, onde que estes motivos que eu informei anteriormente são mais compreensíveis do que este. Eu ouso dizer que este é o motivo chave que fechou as portas da minha boca para não misturar mais tanta informação. Mas fato é que antes de iniciar este processo de silêncio, irei fazer uma oração a Deus deixando em suas mãos a minha atitude para que ela seja abençoada pela própria natureza de ser. Não estou falando de Deus como se falam os religiosos, estou falando da vida em si, aquela que a própria ciência reconhece e a esta peço liberdade para ser quem eu quero ser diante da minha existência. Visto que a minha função trabalhista não interfere nesta minha prática, pois apenas sou um humilde digitador, não tenho a necessidade de falar demasiadamente em meu trabalho, por tanto isto está ao meu alcance.
                Estou deixando este texto com a gestão da CEAPA, onde presto meus serviços, e também andarei por onde eu for com algumas pequenas tiras de papeis informando o motivo de eu não me comunicar. Haverão três ocasiões especiais que me farão falar durante este tempo de silêncio: para o caso extremo de vida ou morte; não quero ser uma ilha isolada, por tanto preciso estar perto das pessoas mesmo estando em silêncio para ouvir o diálogo entre elas ou até mesmo comigo, por tanto vou enviar informações pela internet convidando para sairmos, irmos ao cinema, ou teatro, ou ir em qualquer passeio por hobbie, mas apenas o convite e a estas pessoas eu já vou deixar este texto para que saibam dos meus motivos; e o terceiro caso é para o caso de cantar alguma música, continuarei cantando algumas canções, mas apenas durante a música. Este voto de silêncio não tem um tempo determinado para terminar, por tanto, a qualquer momento posso voltar a falar, não vou estabelecer um prazo, podem ser poucos dias, podem ser algumas semanas, ou meses, ou pode até mesmo chegar a anos, tudo dependerá das experiências que vou ter durante esse tempo de silêncio. Com certeza um dia no futuro, caso eu esteja com meus filhos e quem sabe algum neto, eu possa contar sobre esta história de vida que me proporcionou uma experiência bastante diferente e que com certeza me alegrou e também me constrangeu dentro de alguns pontos de vista.
                Agradeço a compreensão e principalmente agradeço com antecedência pelo respeito à minha atitude. Recebi muitas críticas negativas e positivas sobre esta atitude, mas a todas elas eu agradeço porque, sendo negativa ou não, todas são construtivas e com certeza tenho refletido sobre todas estas respostas com muita gratidão. Agradeço muito a todos pelo carinho e voltamos a nos falar em breve.

Obrigado.

Menino Elias

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Trocando os Valores


O tempo passa para nós que um dia nascemos, nesse passar do tic-tac, o dia muda todos os dias, podem ser iguais todos os dias, mas eles nunca são os mesmos para nós, por tanto, dentro do tempo sempre seremos o que um dia nascemos, mas nunca seremos os mesmos pelos dias que mudamos, por tanto, o "eu" de hoje não é mais o mesmo de ontem, no entanto, essa caminhada do tempo, eu determinei um ponto final desde o dia que soube que aqui no mundo, tudo acaba. Ótimo, agradeço pela oportunidade de estar vivo, mas não vou viver em vão, logo, eu me dei o valor necessário para continuar vivendo, um dia que eu perdi o sentido completo de estar vivendo para o mundo, aprendi algo novo! Este passar de tempo, falar sobre si em blogs, falar do seu ponto de vista particular, pra mim é uma delícia manter uma linha de raciocínio num local aparentemente público, pois mantenho minha história percorrendo por escrito de alguma maneira, e isto pra mim é bom. Pude mais uma vez notar novos aprendizados, passei um bom tempo sem publicar nada neste blog, mas com certeza está sendo registrado desde 2007 uma corrente mudança de raciocínios, ou readaptações, ou principalmente uma metáfora da qual, apenas com a minha explicação daria pra ser analisado o que eu queria dizer com tal momento, ou por algum devaneio, foi só um momento bizarro de fala que teve por acidente um nexo sem objetivo visível, mas de toda forma, me divirto e agradeço outra vez pela oportunidade.
Bom, sobre o retorno da publicação, agora resolvi me desfazer do meu antigo projeto EU Hoje & Sempre; que eu me orgulho tanto de não ter divulgado direito, e já me orgulhava disto, mesmo sabendo que daria algum retorno, mas o retorno que as pessoas costumam ver, não é o retorno que me agrega valores reais, em outras palavras, o que a maioria das pessoas valorizam, eu não dou o menor valor. Eu resolvi observar que eu não existia, acabei percebendo que muitos dos valores que eu tinha eram inadequados, resolvi me metamorfizar e renascer, a palavra base deste nascimento vivo eu dou o devido valor reconhecido a Jesus Cristo! Graças a Nietzsche eu aprendi que Jesus é o melhor caminho. Estou bem onde estou e não vou mudar isso por mais nada, e como sempre, pouco me importo com a opinião alheia, como já poderia ser visto, tenho medo de multidões não é atoa.
"Perdi" minha namorada da forma como era, comecei a namorar com a Rute, eu me apaixonei por ela, mas errei muito, cometi muitos erros, erros significativos e jamais resolvi falar disso aqui, que fica aparentemente em público, mas são erros que me ajudaram a crescer de uma certa forma, mas as consequências serão minhas e graças a Deus eu estou em boas mãos a partir de agora.
Bom, após esta publicação da qual também não vou mais fazer divulgações, deixo aqui registrado apenas para algum motivo futuro desconhecido, mantendo parte da minha história em algum lugar, pois neste caso, em primeiro lugar, eu poderia estar jogando algum joguinho do qual eu não teria nenhum objetivo, eu poderia estar vendo filme, onde também não agregaria valores reais, eu poderia estar estudando, coisa que tenho feito ultimamente, no entanto, tirei 20 minutos do tempo para publicar um pouco mais do meu caminho.
A conclusão deste texto, é que a partir de agora eu irei criar publicações com pontos de vistas muito diferentes dos quais eu fazia até então, sem tantas lamentações, sem tantas insanas intervenções bruscas de entorpecentes reais ou surreais, mas ainda mantenho o ritmo desgastante que torna este blog chato, o fato de falar da forma que estou afim, e isso pouco importa pra mim.