segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Uma Base Expressiva de um Sentimento


Não há palavras para descrever, não há forma mais prática de dizer se não agir, e você age, você grita, você pula, você corre, você bate, você se entrega, mas não descreve.
É agonizante descrever e não dizer nada do que se sente. Dizer e não condizer com sua realidade (mentir sem ter vontade). O que você sente quando está diante da morte? Pode descrever seu sentimento? Não conforme o que sente! Os que chegam mais próximo do que querem ganham prêmios pelas suas descrições sentimentalistas. O que estaria eu tentando fazer agora? A mesma coisa?! É! Por que não?! Quem irá me dar um prêmio aí por escrever algo que cerca de 85 pessoas irão fazer a leitura e dizer - Poxa Elias, gostei do que você disse - sem se quer ter entendido o real motivo que me levou a escrever essa porcaria? Os poetas só ganham créditos por não conseguirem explicar com claresa em seus versos seus sentimentos, mas deixam vagando no inconciente de cada leitor suas espectativas, na esperança de sondar alguma compreensão de suas indecisões. Basicamente é a aflição de expor seus sentimentos que te fazem se expressar tão bem. Nosso sentimento oculto nos faz criar coisas que às vezes nós mesmos não entendemos como tivemos a capacidade de planejar tão bem uma idéia que foi para o papel. Imagine, então, se tivéssemos o controle nas surpresas das nossas criações, até as mensagens subliminares não seriam mais vistas como uma simples coincidência e sim como um planjeamento muito bem feito.
Uma coisa que acho bem estranha na hora de analisar uma expressão sentimental é a forma como confundimos vários mundos e tentamos mesclá-los, mesmo sem a intenção de fazer uma fusão. Vamos falar de um amor que temos por alguém, daí não sabemos explicar bem o que é o amor, aí começamos a viajar em outra dimensão falando às vezes de coisas que não tem nada a ver, às vezes uma contraposição do ideal principal, e encontramos uma justificativa para aquilo, sem nos darmos conta de que no momento em que escrevemos, estávamos confundindo tudo. Perdemos a razão e a coerência, só podemos então dizer - um sentimento é difícil de ser explicado - e realmente é. Faltam palavras para descrever, e às vezes nos embaralhamos dentro dos nossos próprios pensamentos, porém, ter consciência disso, acredito ser a base de uma consciência interpretativa. Não se ganha prêmios por análises como estas, mas se ganha compreensão de suas próprias palavras.

sábado, 28 de novembro de 2009

Modelando e Remodelando a Personalidade


"Mudo o mundo apartir do mundo que se muda dentro de mim". - Menino Elias

Esmagados pelas forças externas do mundo, somos diariamente lapitados e remodelados da forma como convém o nosso sistema. Existe algo que acho interessante analisar na característica de cada pessoa e é o que vou falar agora.
Este análise venho fazendo a muito tempo, e pra falar um pouco dele, vou começar dizendo algo já conhecido, que na vida nascemos originais, mas morremos como cópias, somos nada mais nada menos do que cópias mescladas na sociedade, vidas geradas por meioses e evoluidas por mitoses, são as primeiras formas de analisar nosso retrato na existência da vida. No final, somos apenas isto, cópias, reproduções, multiplicações. Porém, não somos uma cópia idêntica, somos uma mesclagem de cópias, uma fusão de várias personalidades e ao longo da vida somos moldados à vontade do destino da vida. Quando crianças aprendemos a nos apegar às coisas da vida, entramos no mundo aprendendo a dizer que as coisas são "nossas", como se realmente fossem, como quando dizemos quando crianças - "Este carrinho é meu!", quando crescemos e conquistamos as coisas, continuamos a dizer a mesma coisa - "Este objeto é meu!". Por fim, depois que morrermos, nada irá junto conosco, nem mesmo nosso corpo, para onde quer que iremos, fica tudo no seu devido lugar, na terra. Somos condensados a dizer o que aprendemos e não o que analisamos, não costumamos fazer análises.
Certas vezes nos ocorrem histórias marcantes na nossa trajetória pela vida, tais como pessoas que conhecemos, coisas que conquistamos e fins. Muitas vezes nos apegamos a elas sem fazer análises, isto é um grande problema, pois sempre que acontece de perdermos o que então nós dizíamos ser nosso, se torna uma bomba na nossa consciência. Normalmente isso acontece com pessoas que amamos e damos tanto valor que extrapolamos, este valor significa algo tão grandioso que a perda destas pessoas nos leva a uma tristeza muito profunda, podendo quem sabe acarretar numa depressão, ou alguma doença psicológica. Perder objetos talvez possa funcionar de forma semelhante, exemplo: Uma tempestade seguida de um alagamento que destruiu a maior parte dos bens materiais de uma família de classe média baixa. Eles já passam por tantos problemas na vida pra terem com tanto sacrifício suas coisas, daí perdem numa noite de chuva muitos aparelhos eletrônicos e outras coisas mais. É um abate muito forte para a família, mas não deixa de haver da parte deles um apego pelos bens mateiais, quando que antes de sofrer pelo perdido, poderiam agradecer pelas vidas salvas. Lembrando que todo esforço em seus trabalhos para terem seus bens, parte do interesse de viver padronizado numa sociedade informatizada (possuir um micro-computador, televisor, micro-system, aparelho de DVD ou VHS e outros mais). Às vezes a depressão possa partir de apegos, mas ela sempre vai partir da incompreensão.
No meio dessa confusão de se apegar, perder e sofrer, aprender a como se apegar e não saber como se desapegar, no meio do sofrimento acaba surgindo a modelagem da nossa personalidade. Sofremos e aprendemos a não sofrer por causa daquilo que sofremos antes, e aí entra outro problema, pois logo depois que aprendemos a desapegar de uma determinada coisa, aprendemos a nos apegar a outra, e esquecemos de aprender a desapegar de tudo, não extremisando, mas analisando.
Este texto, escrevo visando mais uma vez a minha e a vida de alguns amigos. Numa madrugada de passeio e diversões, alguns tristes acontecimentos me deixaram pensativos sobre a mudança de personalidade das pessoas. Acontecimentos dolorosos nos afetam de tal forma que nos conduzem a ver a vida de outro ângulo. O interessante nisso é que existe a possibilidade de mudar nossas angústicas, mas depende de cada um de nós. Minha "irmã" Marina, que tenho um carinho muito grande, tem passado por diversas lapidações, ela já é uma pessoa extraordinária e após estas lapidações, tal como minha melhor amiga Daliana (que já teve uma transformação magnifíca), se transformarão em pessoas muito mais lindas em seu interior, caso aceitem estas condições de se apegarem com moderação e se desapegarem com facilidade. Dentre meus amigos, tenho exemplos perfeitos de lapidações que trouxeram uma melhora considerável, pelo entendimento destas condições e dimensões, Cristiano Coimbra e Thiago Perdigão (meu melhor amigo e amigo de infância), caso queira conhecer mais sobre eu e meus amigos, me procure, somos pessoas incríveis, acredite, temos muito para oferecer e lembre-se, o apego te faz morrer aos poucos de angústia.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Na Dependência de uma Personalidade


Quanto ao nosso caráter, temos atitudes muito semelhantes a outras pessoas normalmente na nossa sociedade. A convivência nos torna copiadores e o que nos tornamos no fim de tudo é apenas uma cópia, mas dependemos de algo maior no nosso caráter. Dependemos de uma personalidade única, que só é encontrada em nós, e acredite, mesmo os mais "CTRL+C - CTRL+V" podem ter sua personalidade única, partindo do princípio de que todos somos únicos. Pra ver isso não basta olhar só para as nossas digitais, devemos saber que temos uma história na vida diferente da de cada um, isso é penetrante ao assunto político, que parte da idéia das estatísticas, onde não somos vistos como únicos e sim como um todo, a sociedade se torna a unidade para a visão política, mas a unidade sou eu, é você, é o seu próximo ou o meu próximo, o problema é que não conseguimos fazer prevalecer a nossa personalidade perante a nossa atitude copiadora. Isso é um grave problema no meu ponto de vista, pois é uma forma de ajudar o poder legislativo a criar normas que prejudicam uma classe de pessoas menos favorecidas por alguma coisa, exemplo: Foi aprovado pelo governo federal a transposição do rio São Franscico, o que tenta beneficiar uma classe de pessoas em algumas regiões no nordeste, porém, quem são essas pessoas favorecidas? E o lado ambiental? Será que o reflorestamento nas margens do rio com esta modificação não prejudicará o meio ambiente como vários geógrafos estão dizendo?? - Bom, por fim, a intenção pode ser boa, mas a finalidade não beneficiará a todos, o que me faz refletir sobre isso é o fato de que talvez poderíamos refletir de uma forma mais conscitente, criando organizações sociais das quais visam buscar cada família em cada município para estabelecer um melhor aproveitamento dos benefícios que cada família merece, saneamento básico e alimentação, o pricipal, trabalho e escolaridade, mas não visando a sociedade como um todo e sim cada família como um todo.
Isto me remete a uma visão separada da visão política, que é a visão social, o que somos para a sociedade? Parte dela! Mas normalmente não somos vistos como únicos dentro dela, apenas como composições corporais. Você pode até se sentir único, mas um cliente que não dá muito lucro para um vendedor, é apenas mais um cliente e nada mais. Não dá para darmos a atenção que todos merecem no mundo, nem no nosso município, mas também não há coração o suficiente para tentar entender a tristeza de uma mãe que perde seu filho com uma bala perdida. Não é algo que eu ache difícil de entender, pois acontece comigo também, mas tento reverter em alguns momentos esse tipo de sentimento apático em mim, pois muitas vezes o nosso espírito bipolar e os conflitos dionisíacos X apolíneos são fortes em cada um de nós, isso nos torna muito iguais, mas exatamente pelo ponto de interceção que temos é que podemos entender uns aos outros, depois disso podemos achar a unidade de cada um em cada um. Certa noite conheci uma garota linda chamada Alina em um local que costumo frequentar, um bairro nobre de Belo Horizonte chamado Savassi. Esta garota me chamou a atenção pelo fato de ter me feito analisar uma diferença com os demais naquele local e em outros, a simples forma de ver o mundo com os olhos que ela tem, e não com os olhos que ela poderia ter ganho, talvez de seus pais, ou talvez de seus amigos, ou talvez de um grupo social, e a maior diferença é essa. Estas diferenças não são notadas através de uma atitude crítica que podemos olhar de longe e a olho nu, são diferenças que só podemos olhar se nós também nos sentirmos especiais, tal como eu me sinto. Fiquei sabendo que esta garota iria se mudar de Belo Horizonte uns dois meses depois que conheci ela, isso me deixou chateado e comentei com ela, a resposta dela foi clara e simples, - "você não acha que está exagerando?" - minha resposta não podia ser outra a não ser dizer que cada pessoa tem a sua importância, fato, mas um fato que costumamos ignorar. Personalidades fracas tais como pessoas que dizem aparetemente convictas de que teem um ideal, mas logo que vem o vento o fogo de suas palhas apaga, ou muda de rota. Sim, mudar de rota é importante, por rever consceitos é algo que mostra que temos coragem de voltar atrás pra corrigir nossos erros, mas quando fazemos isso constantemente e pensamos estar melhorando mas estamos apenas nos enganando, isso não se torna nada agradável, tal como um conhecido que tenho, que não acho conveniente citar o nome, mas que manteve uma relação por algum tempo com vários grupos e tribos urbanas, passando pelos anarquistas até bater na porta dos nacionalistas, seu maior motivo foi a paixão por uma garota. Normalmente os motivos das mudanças de personalidades se agregam a isso, um desejo que temos e tentamos mostrar que somos algo como o que queremos conquistar pra estar junto daquilo e ser aceito. Namoradas, grupos de amigos, grupos religiosos, grupos trabalhistas, grupos sociais, daí quando estamos num meio de um grupo por gosto, vemos alguém que entrou e todos comentam dizendo "aquele é um peixe fora d'água, dá pra ver que está num lugar completamente errado".

A verdade é que não devemos analisar as pessoas conforme as suas semelhanças aos outros (salvo os motivos analíticos) e sim conforme a sua unidade, somos únicos, cada um é um corpo único dentro de uma sociedade. O que devemos fazer com as pessoas que não entendem que devem se sentir únicos e não cópias, é conseguir fazer com que entendam que devem tomar suas escolhas não por motivos paralelos que farão você cruzar com os motivos dos quais você não tinha anteriormente. Ter personalidade é saber ler uma frase e copiar por ter entendido e querer levar a mesma mensagem, pois achou uma identificação em sua unidade, mas levar a mensagem porque vê os outros fazendo o mesmo, é muita falta de personalidade. Pense nisso.

Amemos o próximo e sejamos heróis.

domingo, 22 de novembro de 2009

Trajetória do Cidadão

Se escondendo atrás de uma rotina monótona, o cidadão escureceu o seu dia ignorando detalhes que poderiam mostrar uma nova face, talvez, de tudo o que ele vive na sociedade. Diariamente ele se levanta ao amanhecer, faz o seu percurso até o seu serviço, onde passa horas trabalhando. Curtos momentos de descanso ajudam-no a esquecer da monotonia, porém, são momentos repetidos que apenas lhe trazem mais do mesmo. Ao chegar em casa, como de costume, vive os mesmos momentos, às vezes se não vai para casa, uma universidade ou outra atividade o estará à espera. Momentos programados para serem repetidos, tomando o cidadão muito semelhante a uma máquina, uma programação. Automático, ele segue seu caminho, sem se deparar com a realidade de que na verdade está sempre ignorando condições primitivas no seu hábitat, sendo que a tendência de um ser humano é evoluir racionalmente, não sendo assim, não haveria dentro de si uma mente racional que o faz pensar, ao menos às vezes (normalmente, tecnicamente, sempre).

Seus pensamentos podem trazer renovações à sua vida, porém, alguma coisa o faz caminhar continuamente por um caminho circular, monótono e sem fim. Ignora o fato de que tudo poderá acabar a qualquer momento, sem saber do exato momento do término do seu destino (e sem saber qual é o seu verdadeiro destino), ele procura tranqüilizar sua mente com pensamentos monótonos que o levam diretamente para um caminho circular, dando voltas diárias para não ficar parado observando fatos horrendos na sociedade, como um indigente na rua, sem pensar no motivo que o leva a estar lá, sem pensar no motivo da existência de um carro de polícia na porta de alguma loja, as contradições da vida, em fim, uma série de fatos. A moda, através principalmente da mídia, mostra para o cidadão o que ele deve ser visualmente, ao ser programado, ele atua segundo os padrões sociais, e qual o problema de tudo isso? Em síntese, o problema de tudo isso é que, ao contrário de uma pessoa que nasce com problemas de visão, podemos ver o mundo da mesma forma que ao contrário de uma pessoa que nasce com problemas mentais, nascemos dotados de raciocínio e usar ele para seguir um caminho repetitivo, não é a melhor forma de ser usado. É como termos olhos para ver, mas queremos andar com eles vendados, tudo porque o padrão é esse. A onde estão os heróis da sociedade contemporânea? Que poderiam ajudar a promover a razão como a principal finalidade do ser humano em vida, porém, os heróis da sociedade estão expostos na sociedade em forma de robôs, sendo admirados aqueles que estão no alto nível social, promovendo a ganância pela matéria e o consumismo que move o mundo, dando dignidade para quem tem poder e transformando em lixo quem não tem nada, ou às vezes, dando mais status para quem usa os “perdidos do mundo social” como objeto para mostrar a sua caridade e compaixão, fazendo o cidadão não ver mais uma vez que tudo isso na verdade não se passa de mais uma estratégia “política”. O cidadão ignora os pensamentos profundos de um pensador, o trata como louco (e não estão sozinhos para fazer isso), não só porque foi programado assim, mas porque no fundo ele não o entende, e assim não quer se sentir como um “perdedor” (mas devemos ser humildes e aceitar as coisas como elas são), mas ter a visão real da situação não é ser um perdedor. Compreensão é uma palavra usada pelos loucos para conquistar os sábios. Em fim, as coisas são mais profundas do que aparentam ser.


Se de alguma forma você não conseguiu absorver o que estou tentando dizer, não tente achar o que pode não ser, leve este texto para outras pessoas e discuta com elas para saber o que elas pensam a respeito, procure entender o motivo real da existência dele e não tire conclusões precipitadas, pois a razão nos transforma em homens mais fortes do que os brutos. Devemos ser heróis. Se existe um Deus que criou o cidadão com livre arbítrio, o motivo é para que não nos tornássemos robôs, e se é para não sermos seres programados, questione tudo e a todos, questione as possíveis contradições do texto, questione principalmente a si mesmo. Procure conhecer a si próprio, assim terá um campo de visão mais amplo pra ver muitas coisas ao seu redor. Então não deixe de questionar e refletir.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Hey! Duas Caras! Não fuja! Tire a máscara!


Quem és tu?! Por um acaso és quem pensa ser? Teu nome?! Teu corpo?! E teu prazer?! Teu prazer lhe permite dizer quem pensa ser?!

Não quer refletir? Por que está aqui? Só por que pedi? Ou quer também refletir? Não quero saber quem é você! Quero saber quem sou eu! E digo o mesmo a você, não queira ser eu, não queira ser seu ídolo, não queira ser quem não é, seja você! E quem é você? Seu corpo? Se perder uma de suas mãos, deixará de ser quem é? João, Maria, Ricardo, José, Luciana, Zé Mané, quem você é? Seu nome? Quem te deu este teu nome? Seus pais? Quem deu a eles os nomes que teem?? Ah! Não quer saber? Não te interessa? Claro, já aprendeu a não se importar com quem você é, muito menos como chegou a ser o que é, a televisão disse... - NÃO IMPORTA O QUE ELA DISSE! - Tem certeza? - NÃO IMPORTA! - Não importa?! Por que não importa o que a mídia diz? Ela não padronizou nossos passos? Por que tomamos o chá da tarde? Não foi por uma cultura copiada dos ingleses? Então, por que a sua rotina é o que ela é? Sabe por que a rotina não precisa dizer pra ela mesma quem ela é? Por que ela já sabe, mas você não, e você quer copiar sua rotina, então sabe o que você é? Uma cópia! Você é só mais uma cópia do sistema para a visão do sistema, um número para o governo federal, uma estatística para a mídia, uma criatura para a natureza, um paciente para o hospital, um humano no mundo carnal, um bastardo para os inimigos. Para cada coisa, cada ponto de vista você é uma coisa, mas e para a realidade? O que você é na sua excência? Seu espírito? Seu corpo? Sua mentira? O que você é para a vida? Como ela vê você? Não quer saber? O assunto está chato? Por que não se ocupa mais da internet e vá continuar jogando e se tornar apenas um player? Assistindo ao relógio hipnotizador da televisão e se tornar uma marionete do sistema, por quê não? Um filho da rotina monótona e intediante. Mas não! NÃO SEJA QUEM VOCÊ NÃO É! Tire "sua" máscara, pois ocultar sua face horrenda só permite que vejam quem não é, e se apaixonem pela falsa face, depois que acharem a verdade, será mais odiado do que seria se não mostrasse a verdadeira face. Então pense no pai homofóbico de um adolescente gay, que irá dizer - Meu filho é um mulherengo! - Quando pelas costas ele é a vergonha do pai. Quem está errado? Quem mente ou quem repudia o mentiroso? Ambos! Mas a não aceitação seguida de revolta é um erro humano, mas a falsidade é um erro soberano, pois te ensina a ser quem não é, e quando aprende a se esconder, nunca mais vai querer mostrar sua verdadeira face, você se acha tão feio perto dos outros e pensa que nunca será aceito por ninguém, mas aqueles que não aceitam, são pecadores humanos que também se escondem, foram padronizados, então, não procure os mentirosos, mas eu...DUVIDO QUE VOCÊ É FORTE O BASTANTE PRA ISSO! TE DESAFIO A TENTAR E ME PROVAR O CONTRÁRIO! PERDEDOR!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Contradição Cristã


Confesso que devo tirar o chapéu para a ideologia cristã, talvez seja realmente a maior história de todos os tempos na história da humanidade, para fazer pessoas tão inteligentes por todo o mundo acreditarem de todo seu coração que tudo isso é real, mesmo que tudo seja uma mentira, tudo é uma mentira muito bem trabalhada.
Agora, por qual motivo eu não quero aceitar essa "verdade"? Pode até parecer meio difícil de ser verdade, mas o fato é que há contradições no pensamento cristão (em particular, se tratando dos evangélicos), e para bater de frente com o cristianismo é simples, basta ser simples, não complexo de mais, mas as vezes muita simplicidade gera muita confusão, se torna muito abstrato para algumas pessoas, infelizmente, e talvez isso seja um outro indício de contradição cristianita.
A primeira visão destas contradições que vejo são as partes bíblicas que dizem: "E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro." (Apocalipse 22:19) - Segundo o pensamento cristão, a bíblia, sendo a palavra de Deus, ela é perfeita, por isso procuram seguir à risca suas mensagens, porém, esse versículo não isenta a bíblia de haver erros, havendo tantos pecadores, isso se torna até o oposto, pois vamos ser francos, pecadores é o que não falta perante a bíblia, e para haver mais um engraçadinho para modificar a bíblia não deve ser difícil de achar, porém, para piorar, há também aqueles que, por sua vez, sem saber que a bíblia pode ter sido alterada, acreditam à risca nas suas mensagens. Isso é o maior problema de todos, acreditar sem saber se está acreditando no que é certo, é como caminhar de olhos vendados numa rua cheio de buracos, a qualquer momento pode tropeçar, mas a fé dá forças para a pessoa seguir. As pessoas não questionam quando as coisas dão erradas, apenas questionam para buscar justificativas. Às vezes procuram dar alguma explicação para a tradução, mas querendo ou não, está evidente: "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará?" (Números 23:19). - Em seguida, a contradição: "Então, se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração." (Gênesis 6:6) - Como pode Deus se arrepender?! Sendo que ele é Deus, é perfeito, é um ser sublime. Vários cristãos procuram respostas para defender o seu credo, falando sobre a tradução bíblica, outros buscam outras explicações, da mesma forma que os católicos procuram respostas para terem a liberdade de venerarem imagens de santos, fazer pedidos a santos e sempre ter imagens de esculturas sendo que a própria bíblia diz que isso é um pecado, mas em fim, como de costume, cada um procura defender seu ponto de vista, ou suas experiências. Essa questão do arrependimento de Deus fica mais intensa ainda num versículo adiante desse de Gênesis: "Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito." (Gênesis 6:7) - O que eu tinha para falar sobre o arrependimento eu já falei, agora, a intensidade desse versículo é ainda maior do que a do anterior e talvez os vegans concordem comigo plenamente, o que os animais tem a ver com o pecado do homem?? Antes de tudo isso é falado sobre o pecado do ser humano, mas qual é o pecado dos animais? Uma coisa que pensei e continuo curioso, em Gênesis você também encontra o pecado da serpente, de permitir que satanás a use para enganar Eva. A serpente teve o seu castigo por isso, e foi obrigada a rastejar por toda a vida na terra, mas e os outros animais? O que fizeram para terem que viver uma vida selvagem e difícil? Por que uma zebra tem que sofrer a dor para preservar a vida de uma onça? Pior ainda, por que os animais precisam conviver com o maldito ser humano que destrói a vida natural?
Estas coisas deixam os próprios cristãos curiosos para descobrir e entender, mas sempre buscam uma explicação para justificar, e isso é tão somente isso. Não procuram a verdade de outra forma, apenas justificativas.

O que é o Espírito Santo? Por que não poderia ser apenas uma emoção forte que sentimos, da mesma forma como quando alguém que gostamos muito, tipo um filho, uma mãe, alguém importante para nós fica durante anos desaparecido e reencontramos essa pessoa, a alegria é muito grande, então, por que o Espírito Santo não poderia ser apenas uma emoção forte que temos??? A pergunta é simples.

Outra coisa que me intriga muito é no coração desse tal deus cristão. "E Deus criou o mundo e todas as coisas que nele há" (Gênesis 1.1) - Se Deus criou todas as coisas, por que não dizer que ele também criou o mal?? Me deram uma explicação certa vez e diziam que na verdade, Deus não criou o mal (dizendo isso, automaticamente já estão contrariando a própria bíblia que não é isso o que ela diz), na verdade, o mal não é algo que existe (esta foi a explicação), como o frio por exemplo, se o frio existe, ele existe pela ausência do calor, o mal nada mais é do que a ausência do bem, ou seja, Deus é o bem sublime, e sem ele, automaticamente você tem o mal (que disseram ser algo inexistente - na minha visão, de alguma forma ele existe). Agora, aí vem minha principal pergunta sobre isso, se Deus é o bem sublime e a onde ele não está é aí que há o mal, de alguma forma ele se ausentou de algum lugar para que alí houvesse, a pergunta, qual é o erro nesta visão??? Outra coisa, segundo os cristãos, Deus é onipresente.

Outro detalhe que não costumo levar muito em consideração, que se Deus é onipresente, onipotente e onisciente, a força que você possui para te fazer ler isso que escrevi provem dele, pois ser onipotente é ter toda a força, ou seja, qualquer força que existir provem dele. A criação da vida é algo complexo de mais, mas talvez seja muito simples, o caso é que se esse Deus cristão fosse mesmo o real, ele deveria ser o autor de toda desgraça no mundo, pois toda força é dele, ou seja, como eu havia dito acima, o mal de alguma forma proveio da vontade dele (claro, para não criar robôs), mas se ele é Deus, por que não criar um sistema simplesmente diferente? Não precisaríamos ser robôs, mas poderíamos ser o que somos, com liberdade de escolha, mas com um amor maior no coração, com um sentimento mais aguçado, um coração mais brando, com o egoísmo existente talvez apenas para coisas pequenas, sem causar dor, por que haver a dor de forma violenta? Se ele é perfeito, por que não criar um sistema diferente? Por que tem que ser exatamente assim? Pense comigo, você já pensou numa cor jamais existente? Já pensou numa nota musical distinta de todas as outras 7 notas musicais, incluindo os meio tons (tipo um sustenido ou um bemol). Já imaginou algo que você nunca imaginou? NÃO! Isso é muito simples, claro que não, não tem jeito, somos limitados, mas o Deus cristianita não é, ele é infinito, nunca nasceu, nunca vai morrer, é eterno, criou os buracos negros no universo (vai saber pra que), criou as estrelas (vai saber pra que, quem sabe não foi para gerar conflitos entre o evangelho e a astrologia?).

E para finalizar, o ponto mais crítico de toda minha observação. A bondade do Deus cristão não tem tamanho, e para isso ele me deu o livre arbítrio, para escolher dois caminhos, o bem ou o mal, porém, não quero nem um dos dois, gostaria de seguir um caminho sem dor, porém, não quero o caminho dele, resumindo, não quero ir para o inferno nem para o céu, mas eu tenho escolha? Não, na base da ironia eu digo que a bondade desse Deus é tão grande que só me deu duas alternativas, nem se quer pedi para nascer, não estou dizendo que minha vida é ruim, porém, estou dizendo que se não há um outro caminho, todas as pessoas não tem uma outra escolha, ou seja, seguem a Deus por medo de ir para o inferno, ainda que digam que isso é mentira, no fundo eles sempre dizem "Se você não aceitar a Deus, você vai para o inferno!"! Ah! Parabéns então Sr. Deus Rei, vou se não tenho outra opção, "eu te amo!". Às vezes precisamos parar e pensar um pouco mais e ver o que está no seu devido lugar.

E quanto a "escolher ter nascido", é patético quando dizem que antes de nascer houve uma corrida, que foi o maior milagre da minha vida, porém, não se referem a isso lembrando que tudo aquilo seguiu um caminho comum na natureza, ou seja, o instinto, o instinto não tem razão, ele age por natureza e foi isso o que aconteceu. Sabe de uma coisa? Usam esse pensamento para tentar convencer e colocar o que querem no coração de todos, então, aí vai minha dica:
"Faça a união da razão com a fé e dela terá resultados que prevalecem sobre uma idéia mentirosa".