quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O Centro do Universo




Agora eu sou isto que tenho sido, mas antes eu não era e depois espero voltar a ser.
Espero pois não sei ser sem Aquele que era antes de mim, e espero também por Aquele que um dia me transformará naquilo em que o desejo da minha razão, não cognitiva à razão humana, clama em ser.

Palavras estas, não trago para uma compreensão comum aos olhos de um leigo leitor que possui seus anseios carnais e mundanos condicionados a um prazer finito em sua própria existência.

Palavras estas, não adentro em sentimentos por um puro ouvido mal apurado de Chopin, Mozart ou Beethoven, e menos ainda por um ouvido apurado de um lixo social denominado punk rock, mas sim por um sentimento de puro desejo de apuração sem especificar qualquer tipo de nome tribal.

Palavras que por si só não dizem nada, mas que si encontram numa dança de acasalamento entre a razão e a emoção de um simples ser.

Venho nas formas destas oscilações verbais, desenhar um símbolo existencial d'onde  aparentemente apenas um único ser pode interpretar, e este ser com certeza agora posso chamá-lo de leitor...

...porém em outras eras que possa interpretar tais palavras a esmo, policia-se o espelho do existencialismo encarnado neste meu mesmo sentimento de angustia da alma e paz de espírito.

Com estas palavras já posso afirmar com forte categoria que sou um dos Centros do Universo.
Nunca que meu umbigo seja a real fonte da Esperança, mas sim que reconheço através da fé buscar Aquele que veio antes de mim, e que sabe interpretar melhor do que eu mesmo o agrupamento desta linguagem outrora brasileira mal contemporizada de aspectos pacientes, na intenção de súplica pela salvação eterna, da paz do Altor da vida verdadeira, que um dia poderá trazer para os fieis de espírito, ainda que a alma se contorça de desesperadas e poderosas angústias mortais.

Desde já, agradeço pela compreensão, em nome da Verdadeira Paz.

Amém!