domingo, 21 de outubro de 2012

O Problema da Sociedade no Mundo




"Mudo o mundo a partir do mundo que mudo dentro de mim."
Menino Elias




Por fim, notei em um momento de embriagues comum o ápice de todos os defeitos das sociedades. Caso você já o tenha notado o que direi a seguir, não pense em me perguntar ironicamente "Ah! Legal, descobriu isto sozinho?", porque não vou te responder, eu acho. Notei o que já sentia e venho notado ao longo de muitas observações e esta foi a observação culminante de todas as minhas análises. O problema social, se for pensar, a fome, falta de emprego, ineficácia no sistema hospitalar, falta de proteção por causa de marginais não educados, pois o problema da educação não foi explorado com eficácia, corruptos no poder, corruptos em poderes ocultos da sociedade. Cara, o ser humano é formado apenas de duas únicas coisas: instinto racional e instinto natural. Quem negar esta regra, automaticamente partirá para o âmbito instintivo irracional, assumirá seu poder autônomo de idiota e poderá fazer coisas magníficas com sua irracionalidade instintiva, fará isso pois terá capacidade natural de intelecto para efetuar com primor cada uma de suas irracionalidades, e elas são a parte culminante para provar para os demais humanos a ideia de "Sou, tenho, posso, faça como eu, venha comigo e se dará bem". Por vezes não se dão muito bem, por vezes se dão, mas em todos os casos, ambas as partes foram funcionais, o sentimento e a razão. Ora, quem rouba raciocina. Sabemos como emitir uma mentira, sabemos como fazer para conquistar o que queremos.  Contrapondo de alguma forma mesmo que imperceptível o Ide, Ego e Superego. Isto é algo que os grandes estudiosos sabem com primor, o que eles querem descobrir é uma solução para os problemas da melhor forma possível, se possível fosse em um click.
A sociedade está bitolada em seu desejo irracional de obter, de conquistar, cada um em busca de sua hegemonia. Cativam, procuram, conquistam, exercem, idealizam, transformam e numa busca constante, retilínea, se orientam segundo seus corações, sem notarem que, dentre as três verdades da vida, a minha, a sua e a da natureza da vida, a mais importante vem a ser a verdade que temos sobre estas três. Ora, se não fosse assim, então, como poderíamos notar a relevância da consciência que possuímos de denotar suposições relativas à física? Ou ao exemplo da própria matemática que pode nos auxiliar a sonegar impostos? Talvez a medicina então estaria errada, afinal de contas, se houvesse apenas uma verdade, com certeza estaríamos conflitando com um mundo abstrato de informações lógicas numa abstração tão complexa que não poderíamos entender o funcionamento lógico de uma célula. Usamos suposições e delas extraímos as melhores respostas através da prática, conquistamos com uma forma técnica de desenvolver um conhecimento construtivo. O mundo do tecnicismo envolvendo o sentimento entrelaçado ao mundo construtivista que, por sua vez, envolve o mundo racional. A única coisa que denoto disto, não consigo explicar de forma eficaz, mas pressinto uma informação que diz que o mundo racional nada mais é do que um subsidiário do campo irracional na nossa contemporaneidade, mas poderia ser totalmente diferente, caso desde a infância fossemos dotados da educação de auto-conhecimento, de desenvolvimento de raciocínio, de formulação de ideias, a parte imaginária e racional sendo totalmente persuadida e controlada, talvez deixaríamos de sermos exatamente estes seres que permitem o controle cego das emoções em momentos tão inteligentes.
Noto que cada momento de nossas vidas nós aprendemos detalhes cruciais para uma decisão. A profundidade de uma determinação em conquistar o que queremos é grandiosa, logo, não dá para ser negado a eficácia da capacidade que possuímos, mas quando nos deixamos ser movidos por nossos sentimentos, podemos fazer coisas grandiosas, mas divididos entre os polos do bem e do mal. A dicotomia estabelecida para uma decisão pode ser crucial para um acidente de carro, o término de um namoro, a derrota de um time, a deficiência de uma sociedade, uma batalha conquistada simplesmente por uma determinação falha advinda dos adversários.
Meu desabafo como conclusão. É neste paradoxo da vida que noto as principais características que se divergem nos polos bilaterais da humanidade em suas decisões. A busca pelo "eu" dos filósofos do passado permanecem deixando conflitos nas decisões minúsculas das pessoas, por mais que elas digam que possuem uma decisão precisa advinda da vontade de seu deus, que seu prazer está na lei do Senhor, e afirmem na sua instância que procuram fazer o melhor, a parte do tempo que não escolhem o melhor caminho deixa evidente que a escolha errônea foi basicamente parte do seu "eu" que ainda desconhecem. O problema da sociedade é desconhecer a si mesma, desconhecer o próximo e a verdade da natureza.
Este sempre será um problema nosso com tal incapacidade de dar respostas tão precisas, a não ser que, a princípio, seja definido uma (como uma religião o faz), então, para que ao menos eu deixe uma solução sem antes finalizar este "aparente absurdo" de informações desprovido de uma resposta, minha resposta básica é de que é na infância que devemos dar o verdadeiro valor do aprendizado, pois ao chegarmos na idade adulta, dificilmente seremos humildes o bastante para reaprendermos tudo novamente destruindo tudo o que foi construído. Precisamos de uma sustentação direcional para entendermos que o princípio básico do ser humano é entender que ele é formado de sentimento e razão, não razão cega, nem sentimentos ocultos, ambos unidos. A razão nota o porquê do sentimento que por sua vez direciona a forma da razão.

sábado, 13 de outubro de 2012

O Menino que Gritava na Rua


SOMOS APENAS  UMA ILHA LIGADA POR UM PLANETA
Menino Elias

É exatamente no momento em que o menino viu que ninguém se importava com seus gritos, mas e sim cada um com as próprias preocupações, é que eles se tornaram perfeitamente aceitáveis por ele mesmo, mas ainda sim, ninguém se importava mais do que ele mesmo.

Foi durante a noite que o pobre menino sentiu vontade de se sentir rico. Ele queria se encher e se deliciar com as farturas dos desejos da sabedoria, mas a sabedoria estava tão distante. É um risco colocarmos nosso coração voltado apenas para nosso desejo, e o pobre menino desiludido foi se enriquecer com seus riscos. Então, o menino teve uma ideia, insana ideia. Ele acordou durante a madrugada com uma ideia tão complexamente imatura quanto madura. Seu fruto de sanidade desabrochou com tanta maturidade num mundo de medrosos, covardes, onde as pessoas gostavam de ser idiotas com medo dos riscos que traz a coragem, onde as pessoas sentem prazer em mostrar seu corpo, a bundinha na tediosa melodia do funk carioca tão moderno no período de 2005 à meados de 2090. Ao menos na imaginação de sua insana criação, ele viu este tempo de duração da idiocracia, onde a democracia se tornou assunto de idiotas feito para imbecis. Então, chegamos a um ponto culminante da história. O pobre menino saiu de sua casa para realizar seu desejo de imaginação. Ele foi até a rua durante a madrugada e resolveu gritar para todos acordarem, e dizia aos berros estas palavras, exatamente desta maneira: - "ACORDEM! ACORDEM! VOCÊS PRECISAM ACORDAR, LIGUEM A TV E VEJAM AOS NOTICIÁRIOS! RÁPIDO, RÁPIDO." O pobre menino gritava extremamente alto para acordar todos nos prédios ao redor dele, no meio da rua, como um louco em fuga do hospício na porta do próprio hospício de onde fugiu. O menino gritava e caminhava, para acordar não só um pequeno grupo, mas a rua inteira por onde passava. Então o menino gritava e não via se as pessoas ascendiam as luzes para ouvi-lo. Ele apenas sabia que gritava, se iam escutar ele não sabia, mas até então ele não se importava com isto, afinal de contas, ele não quis ver esta parte. Então, as pessoas acordavam, mas ele não as via. Ele queria que elas entendessem que elas estavam ligadas ao mundo de tal forma que, o medo do pior, poderia mover elas a um desespero atônito. De fato isto aconteceu, as pessoas acordavam e iam direto para a televisão, para que a fonte de informações, a mídia, pudesse então dar-lhes a informação necessária que tanto lhes atiçavam a curiosidade com receios de perderem algo, talvez no Banco do Brasil, ou da Caixa Econômica Federal ou vai saber qual banco pudesse ter falido, e então suas contas ficarem no vermelho, lhes tirando o direito de viver em sociedade. O medo da anarquia, os saques, a falta de proteção da polícia, sem rendas para pagar os médicos que precisam cuidar dos doentes, medos também da informação de um meteório que irá destruir o planeta, ou outro atentado terrorista em algum lugar importante, talvez uma bomba nuclear caiu e destruiu mais vidas esquecidas, tantos receios, o que poderia estar acontecendo podia estar acordando seus corações diante de um simples chamado de um garoto, pobre menino. Por vezes uns viam a TV, outros ligavam o rádio, mas a maioria ou não acordavam ou então nem se importavam, apesar de acordarem. O menino, tentando se enriquecer com seu gozo de sua genial façanha parou de repente... Oh! O que será que aconteceu? Algo complexo tentou me dizer alguma coisa... Sim! É isso, preciso parar de escrever estas linhas aqui, pois o menino acordou no momento que notou que estava sendo um tolo. Foi quando lhe bateu sono é que se viu falando para o nada e o cansaço lhe surgiu, seu organismo pedia arrego e suplicava por outro emprego. Então o instinto natural pronunciou sua mentira, o seu medo de descobrir a verdade de que nada faria diferença. O instinto natural disse para o pobre menino: "Garotinho, vá para casa, está na hora de criança dormir, você acha que todos não sabem de seus medos? Se não sabem, deixem que eles descobriram sozinhos, sua parte pode ser melhor do que esta, afinal de contas, quem entenderá estas tuas palavras digitadas?? Será que o mundo dela é o seu?

REFLEXÃO - Dedicado à amiga Fran: Fran - me perdoa por falar de mais.

E obrigado por prestigiar minha capacidade e inteligência.
Bjo




SOMOS APENAS  UMA ILHA LIGADA POR UM PLANETA
Menino Elias

domingo, 20 de maio de 2012

Sentimento Por Extenso


Ola pra todos que me interpretam, não importa a forma agora, mas pra começar, preciso  me apresentar, então, olá, sou Nino, um menino que corre contra a correnteza, mas há momentos que sinto que estou fazendo errado, pois na correnteza não se corre, é nadando que o peixe continua num rio, e disto eu não rio, sei lá, são só palavras trocadas, embora eu seja alvo de risadas, quão inocente elas são, não sabem que nessa interpretação, sou um menino mais maduro do que a gargalhada destes, vejo a profundidade das palavras e o tanto que são artificiais diante do que sinto, mesmo pra mim elas sendo tão muito importantes, sim, dou valor às palavras, pois as relações humanas só caminham nessa onda se tiverem suas nadadeiras, já não mais preciso dizer que é com pernas e braços ou nadadeiras que eu dirijo neste rio de relações, são tantas visões, cada uma numa camada mais ou menos profunda, e cada palavra são uma forma de ver a dualidade do nosso mundo racional e o mundo do nosso coração. Palavras trocadas, contradições, adultos artificiais, crianças profanas de um coração com flagelo, que segue em rumo a um óvulo social sonhando em nascerem de alguma forma, algum formato. Coração guiado pela massa, a massa que esmaga um sentimento mudo, que muda todo mundo. Minha namorada, meu carro, minha casa, meu caixão, mas qual é o verme que se importa mais em nascer de novo do que comer o podre corpo? minha decomposição. Agora sou um palhaço, leio os olhares da plateia, mas só quando olho pra ela, não no momento que leio meu papel, nessa hora eu só lembro que ela olha pra mim, que alguém aqui conosco além de mim, percebe meu medo de pronunciar meus encantos, sem saber que o trêmulo papel é a magia de um medo de não ser interpretado, palavras no devido lugar me fazem pensar, quem vai rir desse palhaço que não sabe fazer rir? É quando não alimento a expectativa do mundo que deixo de ser racionalmente aquilo  que meu sentimento diz que sou, então, fica a pergunta, o que me vale mais? O que entendem do que eu digo ou do que interpretam sobre o que sinto??? Eu sou Nino, como Mogli - O Menino Lobo - sou criado com viralatas que se alimentam do que os grandes leões ignoram nesta selva social, o lixo dos grandes é nosso tesouro e alimento da nossa alma chamado sentimento por extenso, que é a poesia da inteligência emocional. - Obrigado.

quinta-feira, 1 de março de 2012

O Círculo do Iníco ao Fim






Talvez, o dia que alcançarmos nosso objetivo, quando entrarmos no verdadeiro climax, talvez, já façamos todos parte da única coisa que nos separou um dia. Vejo o futuro repetir o passado. Vejo museus de grandes novidades. O tempo não para e um dia, talvez, eu me torne novamente parte daquilo que nos expeliu de sua única unidade. - Sinto que não sou tudo, mas sim parte de tudo.



Quando se chega ao climax, o tempo para. As coisas não mudam. As lutas congelam, as batalhas não existem, não há vitórias, não há glórias, não há derrotados, nem o tédio é predominante, pois não há gosto ou desgosto pelo mesmo. Aqui e agora, na nossa vida, a maior questão é o sentido das direções e as direções dos sentidos da vida de cada pessoa. Resuma teu objetivo e tenha a tua resposta visível, mas o que não vemos e não conseguimos descobrir, faz parte do total que nos faz coexistir. - Somos parte de tudo que, talvez, muito talvez, um dia se resumiu em nada. Na tradução da morte, o fim dos sensos.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Maconha


"I wanna love you...!"

Os dois maiores problemas da proibição da maconha, são, na minha opinião, respectivamente o tráfico de drogas e a liberdade de escolha, antes de iniciar, deixo duas perguntas (seguindo minhas próprias respostas) para serem pensadas, em seguida, o texto para análise.

"Pra que um traficante venderá algo que podemos comprar na esquina?"
- nunca.

"Quem é o ser humano para reprimir a liberdade de alguém?"
- um animal lutando para sua sobrevivência numa comunidade.

Em primeiro lugar, antes de falar a cerca desse assunto bizonho de conflitos sociais, gostaria de dizer que não estou aqui para defender, e muito, muito menos ainda para o contrário disso.

Então, deixarei meu ponto de vista e tão somente ele bastará pra finalizar qualquer assunto no futuro que possa repercutir sobre tal tema num futuro diálogo comigo. Em primeiro lugar, quero dizer que há dois pontos principais que se discute sobre isto - O primeiro deveria ser os danos que a droga causa, segundo e mais visado, a sua proibição. Então, se você reparar direito, verá que a ordem das importâncias, na sociedade, não seguem esse padrão, primeiramente o que mais se vê é a sua proibição (que gera o preconceito) e a segunda opção é ignorada. A partir daqui dá pra se concluir que eu estou a favor então da sua legalização? - Não! Ainda não defini nada a este respeito, mas logo vou dizer. Então, vamos por partes, direi na próxima estrofe a respeito da primeira opção necessária de ser analisada, sua causa, que automaticamente vai obrigar a vir a segunda estrofe.

Primeiro - Efeitos e o Preconceito

Os danos à mente, todo mundo já está cansado de pensar que sabe por teorias, mas nunca usaram pra realmente falar a respeito disto, o que não é meu caso e não menos é o caso de eu ser um maconheiro, definitivamente não sou, mas sim, já usei o suficiente pra saber psicologicamente qual é seu efeito (também não estou recomendando que se use para saber, estou recomendando que pense antes de falar). Só lhes deixo "uma" pergunta, se um maconheiro realmente merece ser tratado como doente e desligando-o da sociedade como sendo uma pessoa anormal (que realmente não é normal - de certa forma), então, digam que Raul Seixas só mereceu chegar onde ele chegou pois nunca foi maconheiro. Digam principalmente o mesmo de Bob Marley e sem medo de ser feliz em afirmar isso, e se assim o fizer, vou dizer (mesmo que errado), que você está rodeado de preconceitos. Digam o mesmo de Cazuza, digam o mesmo de Renato Russo, Cassia Eller, Marcelo D2. Poetas radicais? Dane-se o moral bem ou mal, apenas olhe pra estas pessoas e diga que nenhum deles foi maconheiro. Caso reste algum, você deve ter certeza de pensar sobre o que você tem contra a pessoa. O simples fato de usar a droga que pode vir a causar dependência psicológica ou suas religiões, ideologias políticas, ideologias sociais em geral. Saiba definir o que você não gosta sem esquecer de que há o motivo pelo qual não gosta, ou então, pode estar entrando num preconceito de primeira categoria. Considero que haja também preconceitos de 2ª à 3ª categorias e assim por diante, até que se chegue num ponto final onde sempre vai cair no "gosto ou não gosto", mas enquanto ficar no limite da teoria política do assunto, sempre haverá um meio matemático de se lapidar o assunto pra ser melhor compreendido. Não sabemos disso, pois ser humano é complexo, em termos nós nos consideramos animais racionais, está correto, mas não está se nos consideramos racionais animais, como sentimos ser. Somos animais racionais, pois muito antes de sermos racionais, somos animais. Levamos o sentimento muito além da razão e achamos que estamos sendo racionais, a partir daí surgem os preconceitos. É como resolver uma enorme conta matemática, podemos acertar até certo ponto, afirmamos tal resposta parcial, mas a verdadeira e final, esquecemos algo pra trás, não por vontade de ignorar, mas por não notar mesmo, mas a gente se acostuma a acertar tantas coisas no dia-dia, ter tantas vitórias que acabamos por considerar que errar diante de certos momentos é algo que pode estar errado, então, o que fazemos? Afirmamos, daí surgem os preconceitos.

Segundo - Motivação pela ilegalização

Agora, como comecei a entrar no detalhe básico de tudo que é o preconceito (e claro, posso estar exercendo o meu neste exato momento, mas se você ver algo que realmente precise ser corrigido, por favor, me procure e avise sobre o tal que vamos debater, mas peço que leia e releia até que seja entendido o que estou postando). Mas agora acho que já é hora de entrar na segunda estrofe, o segundo detalhe a cerca deste assunto super pertinente para os tempos atuais. Então, a ilegalização do seu uso, considero como sendo algo político. No entanto, sempre haverá quem negará isto enquanto houver preconceito. E por que há esse preconceito? Pois o maior dos motivos é que o governo em parceria com a mídia conseguiu levar a todos o repúdio pelo seu uso. Daí entra a pergunta, por que já não fizeram isto a muito tempo com o alcoolismo? Uma das únicas mensagens de repúdio que se vê (e a principal) é "se beber não dirija". Ótimo, se for beber não dirija, ok, legal, mas não seria mais conveniente proibir, já que tudo o que há de ruim na sociedade é só ir lá e proibir? Então, por que já não proibiram o uso do cigarro? - Como eu disse, considero isso como sendo simplesmente um fator político. Cigarro ainda trás muito dinheiro com impostos (mas está trazendo mais mortes e doenças, o que gera mais deficiência para os cofres públicos), então, agora começaram a proibir seu uso, mas não por completo. A mídia tem a tarefa de culturalizar o povo, que se sente na necessidade de receber informações auditivas, que chegam mais facilmente à compreensão do que a forma de leitura. Então, transformam a maconha numa terrível droga, tão maliciosa quanto o crack e a cocaína, mas o alcoolismo não. - Já está também notando grande número de alcoólatras que espancam mulheres, conflitos nas ruas por motivações mesquinhas, e diversas situações, mas se ela for proibida, sem sombra de dúvidas o tráfico de drogas irá aumentar terrivelmente, desse modo, posso dizer que se a maconha for legalizada, não haverá mais tráfico de maconha? Lógico que posso dizer isto sim, sem medo, se legalizar a maconha, não haverá mais tráfico da mesma, não deixará de haver de crack ou cocaína, mas o receio do governo é de que se for legalizada, ocorrerá um blackout na razão das pessoas, não acredito nem que seja a questão financeira. Imagine você chegar numa loja e for pedir a sua compra, e na hora de lhe dar o seu devido troco, o vendedor começa sem percepção do real, dizer lentamente que está faltando. Imagine você chegar dentro do ônibus e o motorista estar prestes a dormir no volante por ter acabado de fumar um baseado. Imagine como seria complexo amenizar o uso da maconha. Mesmo que fossem criadas regras para amenizar a sua utilização, como está sendo feito com o cigarro, a proibição da propaganda, a utilização em locais fechados, utilização reservada para uso de maiores de 18 anos. Mesmo nestas condições, ela ainda traria uma deficiência nas pessoas que poderia ter consequências absurdas. Então, a resposta final é a proibição, assim, amenizam-se os problemas, certo?

Agora vem a minha opinião...

NÃO! - O tráfico não impede que seja feita a sua utilização em grande escala, mas a maconha, quase sozinha, recebe toda a fama que deveria ter outras drogas ilícitas. Se a sua utilização trás mesmo tanta consequência drástica para os usuários, então, a sociedade deveria primeiro aprender a como utilizar, pois há quem usou e mostrou ser um grande exemplo pra sociedade. Em primeiro lugar, o que deve haver é a conscientização real à sociedade sobre os efeitos, as causas REAIS, não informações deturpadas para sua difamação, pois já houveram e ainda existem bons exemplos de pessoas que sabem dominar o seu uso de forma consciente, inteligente. No entanto, estas pessoas especiais estão muito além da mentalidade da sociedade atual. Elas possuem informações precisas a este respeito. Pelo fato de a sociedade não ter uma mentalidade de consciência a este respeito, por enquanto, ao menos por enquanto, não vou pregar com ênfase a legalização da maconha, pois seria mesmo terrível conviver com pessoas que não saberia direito como poderia ser feita a sua utilização (caso o indivíduo tenha vontade), onde deveriam estar seus pensamentos, como ela deveria olhar a sociedade. A pergunta então fica assim...

A proibição ameniza os problemas da sociedade diante da maconha? Não. - mas deve ser legalizada? Por enquanto, não acho que seria uma boa idéia (mas defendo que sim), só no futuro, com maiores informações e conscientização da sociedade seria uma boa idéia (se é que isso vai acontecer, às vezes sinto que sim - apesar de não parecer), acho que sim. - Se for já legalizada sem conscientização, aos poucos ela (a sociedade), vai se obrigando a aprender com os próprios tropeços. Se for para legalizar, então, primeiro é muito importante haver conscientização de quem controla a mente das pessoas, a mídia em geral. Só ela é capaz de fazer pessoas inteligentes se tornarem tão ignorantes e vice-versa.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Apenas Animais




"Muito antes de sermos racionais, somos completamente animais". - Nino Lih (ou mais alguém por aí).

Hoje (dia 05/02/2012) não foi um dia fácil pra mim, quebrei parte do meu teclado de tanto ódio, raiva causada por minha filmadora que está dando defeito na entrada USB que liga ao PC, ódio por ter perdido tantas vezes no PES 2011 com o CHIEVA VERONA (timinho fraquinho da Itália), ódio por não ter achado a porra da farinha temperada pra colocar na porra do feijão preto pra bater na porra do liquidificador que travou na hora que eu comecei a bater o feijão com água e farinha, ódio por não ter conseguido gravar minhas músicas do jeito que eu queria com a filmadora nos videos que estou editando, ódio por não receber respostas de uma das pessoas que mais gosto pelo MSN quando fiquei atoa o dia todo pra falar com ela, ódio pois meu time (Cruzeiro) perdeu para um da série C ou D, sei lá. Enfim, estou com muito ódio hoje, fui tomar uma cerveja pra tentar acalmar, fiquei bêbado e é assim que estou agora, agora, só uma pergunta pra mim mesmo... - Será que eu não deveria ficar nervoso e ao mesmo tempo triste pois o governo federal não tem auxiliado o desvenvolvimento da educação no país e com isso, cada vez mais ignorantes aparecem para auxiliar na decadência social? Eu não deveria ficar nervoso e triste pois tem crianças morrendo de fome, deve ser tão ruim morrer de fome, deve doer tanto o estômago antes de passar dias sem se alimentar, morte lenta, dolorosa, eu não me lembro de nada disso na hora do meu ódio, apenas quebro os móveis de casa onde considero meus problemas os mais terríveis. - Será que é assim que deveria ser? Talvez seja mesmo, talvez não, mas o fato é que a primeira e mais importante das coisas e que costumo pular, ignorar totalmente é a concessão de valores.

Acho que ainda não entendemos bem o que é dar valor ao que merece ser dado o valor. Você sabe o que faz um deputado federal? Você sabe o que faz um policial? Quem arrisca mais sua própria vida? Quem deveria receber mais? Sério, na boa, estou puto, mas não é exatamente pelos motivos dos quais descreví a cima, estou puto, mas é simplesmente pelo fato de eu ainda não ter descoberto como é que se aprende a valorizar os detalhes, as coisas, a vida, os termos, tudo. Cada coisa tem seu valor, uma palavra rude tem seu valor. Uma palavra branda tem seu valor, uma palavra não dita tem seu valor, tudo tem seu valor, saber qual é maior ou menor é o maior desafio, ainda não descobrimos que o maior sentido da vida, onde um ser humano, que é racional, muito antes de ser racional, é completamente animal, é completamente instintivo, não agimos com coerência diante dos valores, pois não aprendemos a dar realmente valores, criar um computador seria realmente muito mais simples, pois lá você dá valores para sua funcionalidade, ou é, ou não é. Se você não sabe, toda a funcionalidade de um computador é na base de 0 e 1. Aberto ou fechado, ou seja, toda imagem que lhe aparece agora, é formada na base de 0 e 1, nada além disso, os calculos são todos feitos assim, sim ou não. O nosso problema real é que ainda não descobrimos a forma de fazer a ponte entre essas duas dimensões, o mundo lógico e o mundo animal que vivemos. Resumo de cérebro e coração é dado dentro disso, se você agir com o coração, vai matar para sobreviver, se você agir pela razão, talvez, muito talvez, irá ajudar a pessoa morta de fome a se alimentar, pra que ela possa te ajudar a receber mais do que você deu pra ela antes, caso você precise um dia, terá um auxílio dela no futuro, não é questão de amor, é questão de interesses. Invertendo a situação, se você for agir com a razão, talvez você mate para sobreviver, talvez deixe que o próximo viva pois não quer ver ele sofrer a dor da morte.

Eu só posso concluir uma coisa diante disso, preciso, com urgência (apesar de não saber como), eu preciso urgentimente de aprender os valores da racionalidade e da emoção. Preciso saber se devo ser exatamente racional ou ser exatamente animal, se devo ser os dois ao mesmo tempo e como ser os dois ao mesmo tempo, lembrando que um dos dois vem primeiro, não dá pra ser os dois ao mesmo tempo vindo em primeiro lugar, preciso saber quando ser racional e quando usar o emocional. Se não, continuarei quebrando teclados e nunca, nunca vou saber como evitar quebrá-los.

Se não descobrirmos a dar valores, nunca vamos saber certo o que fazer diante de uma urna num dia de eleição e principalmente fora desse dia. Repito, será que realmente vale menos um salário para se arriscar a vida do que as pessoas que monitoram à distância os robozinhos do governo?


REPITO! MEU MOTIVO PARA A CRIAÇÃO DESSE TEXTO NÃO É POLÍTICO! EU ESTOU PUTO, A PONTO DE QUEBRAR O MONITOR INTEIRO E NÃO SEI EXPLICAR O MOTIVO QUE VENHO POR MIGALHAS! MIGALHAS!