quinta-feira, 10 de junho de 2010

Exagero

"Exagerado... eu sou mesmo exagerado." - Cazuza
Pois
"Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente." - Shakespeare

Todos nós temos nosso limite, e todos nós sabemos até onde podemos chegar, só que nem sempre sabemos explicar onde está nosso limite.
Não sei qual é o motivo de tanto exagero, e nem mesmo sei explicar se é uma coisa boa ou ruim, no entanto, eu sei que é algo bem real que em certos momentos ajuda e em outros atrapalha, mas tudo depende da personalidade de cada um de nós. Há pessoas que se dão muito bem com seus limites, pois sabem bem onde eles estão e sabem muito bem como trabalhar suas vidas neles. Mas em determinados momentos quando há algum descontrole, voltamos para os momentos de aflição em que podemos extrapolar na hora de desejar ouvir um "Eu te amo" ou de receber um abraço e simplesmente ficamos putos de raiva. Apenas por não ter recebido algo específico do qual não pedimos, e esperamos receber sem que saibam o que é que nós realmente queremos. Isso é complicado de mais, pois quando não notamos isso, não costumamos conseguir evitar de dar motivos para que o "próximo relacionado nas complicações emocionais do protagonista da pequena cena de sentimentos" (seu/meu amigo[a]/namorado[a]) diga que estamos apenas fazendo a droga de um cu doce. Ao menos para mim isso é terrível, mesmo sabendo que pode ser verdade (e é, só não gosto de adimitir). Ser realista consigo mesmo é algo de extrema importância, mentir para si mesmo é sempre a pior mentira, quando que poderá ser perfeito na hora de enganar alguém pela tamanha sinceridade com que você se expressará.
Nem sempre o problema maior é descobrir quando está exagerando ou não, é pior ainda quando a pessoa se enche de você e você se encontra num estado deplorável de personalidade extremista, na verdade, eu só queria saber quem neste mundo não é extremista quando se trata de algo que se gosta muito, claro que há casos especiais e diferenciados, e pessoas controladas, mas o controle normalmente só é criado pela experiência dolorosa de passar por cenas vergonhosas onde suas lágrimas são tratadas como um tipo de momento passageiro e emotivo que é muito criticado e usufruído na nossa sociedade atual. Em muitos casos acho engraçado quando analiso que a mesma atitude de adolescentes emos são exageradamente forçado como casos já antigos de melodrama em várias pessoas, e não em espécies de tribos, mas é pelo fato de fazer parte da moda de hoje em dia do grupo odioso pelas atitudes forçadas e pelos "apoiadores", o engraçado que vejo nisso, é que nada do tema que estão colocando em palta é o tema que está sendo realmente abordado, e sim apenas o simples fato de ser uma tribo de adolescentes (mas não me refiro a isso como sendo tudo o que acontece e sim apenas uma pequenina parte, foi apenas um comentário).
Pessoas duras de coração que trazem isso ao seu exagero também são bem relacionadas neste caso de extremismo, pois simplesmente tentam esconder ao máximo o que sentem, há motivos diversos, dentre eles, o amadurecimento de pessoas que antes eram extremamente sensíveis. Quando se tornam frias, se tornam frias pra valer, e depois elas serão as grandes peças importantes na tristeza da vida de outras pessoas que se tornarão como elas, são como os pais dos futuros frios de coração. Isto é, quando conseguem conquistar alguém sem querer. Quando isso não acontece, simplesmente se tornam zumbís. Perambulando pelas ruas das cidades sem saber o motivo de estarem por alí.
Solução? Procure dentro de você, que eu procuro dentro de mim. Mas sempre olhando para a luz, que é exatamente a saída para fora desta tumba escura onde você provavelmente se encontra e que talvez pense que já está morto, não está, nossa alma nunca morre e ela carrega o fardo dos nosso sentimentos. Mas deixo minha dica e é com ela que mais tento me manter, lembre-se sempre de conhecer a si mesmo e saber qual é a diferença em ser você mesmo e ser quem "criou" você (não falo apenas de seus pais, mas todos que influenciaram e influenciam sua personalidade).