terça-feira, 5 de março de 2013

O que Houve, O que Há e o que Haverá



Sinto lhes dizer, pois em primeiro de todos os lugares deste sentido, não há ninguém pra falar a não ser aqueles que vou pedir para ler o que vou postar, o segundo lugar é o sentido real que cada um se propõe a estar, tenho algo importante pra dizer, então melhor do que dizer como to acostumado a falar, vou reaver os modos, para tentar provar que não sou incapaz e transmitir uma mensagem para todos.

Bem, tenho uma coisa importante pra dizer para uma pessoa em especial, mas vou fingir que não é só para ela, direi algo que na verdade seria natural para todos. Na minha fé, acredito que cada um de nós tenha sua necessidade de construir uma história particular, e que todos precisem de se sentir importantes no núcleo dessa história. Isso que estou dizendo pode não ser tão claro assim, então, vou iniciar desde já a iluminação das minhas palavras pra não cansar o cérebro do leitor.
Bem, eu gostaria de construir a minha história assim como todas as pessoas gostariam de fazer. Dentro dessa história eu queria ter sido o personagem principal, mas depois de conhecer algumas pessoas e algumas histórias, minha vida também tomou seu rumo e achei ter perdido meu personagem, naturalmente como a maioria das pessoas na fase de crescimento. No ponto romancista, todos passaram por um período na vida em que se apaixonou perdidamente por alguém e acreditou que aquela vida era um sonho que poderia se realizar, depois que acordou e caiu da cama, abriu os olhos pra vida e notou-se dentro da realidade. Notou a evidência de que as coisas não funcionam como numa história encantada da Disney. Acontece é que no meio dessa história de "acordar" para o mundo real e se tornar adulto, o Menino Elias tem uma coisa importante pra dizer, mas vou precisar que o leitor tente prestar bastante a atenção nesta mensagem a seguir, é que tenho (o que chamo de) síndrome de incompreensividade:

Bem, em primeiro lugar de importância é que minha análise à cerca deste tema que um dia foi ou talvez será tema de todas as pessoas em algum momento da vida, é que eu não penso como você. O motivo real é que ninguém pensa como ninguém mesmo, mas tenho algo bem distinto pra dizer e que por mais semelhante que alguém possa pensar junto a mim, não é exatamente igual, mas pode sim, ser bem parecido. O motivo é que eu não acredito, assim como "todo" mundo não acredita, nesta ilusão de sonhos encantados de amor, mas acredito na construção que nós mesmos fazemos. Vou fazer uma analogia, então pense em um arquiteto, ele imagina uma casa, faz o desenho matemático da planta e depois envia aos obreiros que a construirão de acordo com sua imaginação. Ótimo, está aí um exemplo. Logo em seguida ele irá ter sua imaginação realizada. Bem, diversas analogias, várias comparações poderíamos citar, como a de um desenhista, ou um engenheiro, ou até um publicitário que imagina como será sua clientela e a partir daí fará seu próprio marketing. É exatamente assim que funciona o amor, você o constrói, e ao mesmo tempo é você quem o destrói. Acredito que sua imaginação possa seguir no ritmo de "deixa acontecer", talvez o de "viva e deixe o resto se foder". Tem vários sentimentos pra se ter, várias coisas pra se sentir e fazer nesse mundo de desejos, mas noto a evidência da natureza. Quero dizer, o que mais vejo é que a necessidade básica do ser humano é a de construir sua própria história. Segundo seus sentimentos ele irá planejar uma trajetória, o maior problema é que muitas vezes ele não nota o que está por vir, parece que existe um medo oculto em todos nós de não olhar para a frente na maior parte das vezes que nos impede de planejar tanta coisa bonita, de construir tantas coisas legais. Esse medo eu acredito que seja natural, mas não sabemos exatamente como perder esse medo natural. Numa outra comparação sobre isso, vou usar o escuro. Você que enxerga o mundo ao seu redor, ou seja, que não é cego, logo nota um grande medo quando as luzes se apagam, se não há esse medo real, talvez há um receio de não tropeçar. Há um mecanismo de defesa natural que todos nós temos, se não, nem mesmo um cego usaria suas bengalas. Então, quando damos um passo para a frente, logo poderíamos notar que o tempo e o espaço estão presentes na nossa vida. Esse tempo, esse espaço nos limita diante do nosso medo. É por isso que não seguimos em frente. A coragem é que nos transforma em adultos, mas essa maturidade vem aos poucos e esse tempo depende muito de cada um de nós, tem pessoas que crescem rápido, parecem que se alimentam de um cogumelo do Super Mário e logo ficam mais fortes, uma vida a mais, mas a vida tem muito obstáculo, cheio de tartarugas que fazem a gente perder essa vidinha que o cogumelo deu pra gente. Estou falando das surpresas. Estou falando das coisas que surgem pra mudar a gente, e fazer a gente voltar a ficar pequeno de novo. A vida dá muitas voltas, mas o nosso medo sempre ressurge, e sempre desaparece quando a gente cresce. Essa maturidade é evidente em quem já cresceu, mas as pessoas interpretam de um jeito que faz parecer fácil crescer. Dizem em frases curtas "Se não me ama, então ame quem te ama que eu to caindo fora", "Num vem que num tem, a fila anda e eu ando também", "Não corra atrás de quem também sabe onde te encontrar", "Esqueça quem te fez chorar, a vida é maior e tem muita coisa pra encontrar" ou então "Seja você, pare de chorar, esqueça quem te esqueceu e sorria sem medo de gozar". Sabe de uma coisa? Não é que acho errado, eu acho idiota, mas não errado. A ideia pode até estar certa, mas eu acho uma grande imbecilidade você considerar um mundo tão maior do que o mundo que você mesmo pode criar. Você teve a mesma proporção de facilidade de cair que terá de dificuldade de se levantar novamente um dia, a vida dá voltas, mas o arquiteto dela é você mesmo. Se um dia pisou na bola, tenta reconstruir sua história, se aquela antiga história não dá mais para voltar atrás pelo fato de a pessoa que está em questão não querer mais a mesma história que você e ela ter mudado completamente pelo que você queria antes, então mude também e siga novamente, mas não deixe de sonhar a construção da sua história. Eu não quero deixar de ser eu mesmo, então não vou deixar de construir minha história na vida, recomendo mudar apenas o solo da construção dessa nova casa, mas sem perder o sonho com ideias adversas que fazem a gente ser um novo alguém. Eu sou o Menino Elias e não quero perder meu espaço no mundo, ou seja, minha história na vida continua, por mais que o material que eu tenha usado pra fazer minha engenhoca não foi dos melhores, mas eu não deixo de ser um engenheiro da minha história, então não quero simplesmente ter outra função e me tornar um novo sonhador que deseja morar debaixo da ponte, posso construir outra casa em outro lugar. Construir uma nova história sim, mas eu não desejo construir histórias que dizem para seguirmos em frente e esquecer o método que usamos antes, erramos em detalhes importantes, olhamos para estes erros, mas não para o desejo de ver aquele espetáculo de senho que tivemos no princípio. Então, em meu caso, não deixarei de perder meus sonhos, pode ser que eu construa um novo monumento, mas será dentro da mesma história, não vou alterar ela, espero que seja com a mesma pessoa, mas se ela um dia não ver mais sentido em construir sua antiga casa no meu terreno, se ela não mais quiser arquitetar, desenhar aquele antigo sonho na história da sua vida, então que seja feliz construindo a mesma em outro solo, mas que não jogue fora os sonhos de um mundo encantado que cada um de nós pode construir. Acredito que jogar fora os sonhos "infantis" pra achar que amadureceu fugindo em uma nova realidade crua e sem amor não seja o caminho mais prazeroso, pois um dia a solidão irá bater na sua porta e não vai ter exatamente aquilo que desejou, pois não soube exatamente como construir sua história sem medo de olhar para a frente.

Eu não quero que a pessoa que mais gostaria que lesse isto, notasse essa mensagem como uma forma de indicar o quão sou mau terreno, ao contrário, é exatamente para ver o quanto ainda estou presente em solo firme, o quanto ainda tenho capacidade de ser tão adulto quanto a realidade de um sonho real e não um surrealismo Disney, não é por infantilidade, ter todos ou todas as pessoas no mundo não é maturidade, é um outro tipo de utopia, eu quero a real maturidade.


Coragem faz a gente crescer, não o medo de achar que está errando. Errar faz parte, arrependimento não é para se magoar, é para reconstruir, sem medo de ser feliz. Um dia tudo passa mesmo, então faça como valer a pena. Olha, faça como quiser, mas EU aconselho pensar no futuro, e quem não tem colírio usa óculos escuro.