sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Viciado


Olá! Nessa postagem eu vou escrever algo nada interessante, mas também nada comum.
Viciados todos nós sabemos o que são. Então, pra ser algo nada comum, com certeza eu não vou dizer o que costumamos ouvir sobre eles, quero dizer algo que não é nem um pouco interessante, pois é também algo nem um pouco agradável. Todo mundo é viciado, sim, todos nós somos viciados em várias coisas, coisas que não conseguimos mudar num piscar de olhos. Vicios são como travas que nos forçam a fazermos apenas aquilo que costumamos fazer e pronto. Quando fazemos, nós vemos o mundo limitado, pensando ser apenas aquilo o melhor pra nossas vidas, tem coisas que são boas e pensamos "pra que eu devo mudar?", e eu respondo "para vermos um mundo mais amplo", conseguir ver o horizonte não é apenas ver o que queremos, mas é isso que fazemos. Aceitar isso não é fácil, apenas dizer que é! Por exemplo, posso dizer a qualquer momento tudo isso e mostrar até a saída, mas se eu não mudar, que diferença as palavras farão na minha vida? Nem uma, então você pensa "uhm, interessante seu pensamento", e eu digo "não! Não é nem um pouco interessante!", ele só se torna interessante pra quem não quer entender as dimenções disso que estou falando, pois se limitar num mundo, ver isto, no fundo de si mesmo saber que é importante saber e mudar, mas nunca! Nunca muda nada dentro de si, não! Isso nunca foi interessante!
Estou dizendo isso pois tenho um vício, uma tradição que me trava e não consigo mudar, eu sei que não é fácil, papo manjado, mas foi feito pra pensar melhor e revê-lo, não pra repensar no que já foi pensado e visto um dia, e num outro, e num outro, e num outro. Nada é novo, mas também, tudo se torna novo pra quem ainda não viveu na pele. Por tanto, qualquer tradição que nos trava de andar, é também uma barreira que nos trava de viver. Sem vida, não há comunicação e sem comunicação não há segunda pessoa no mundo, apenas o "eu", tendo apenas o "eu", há apenas uma visão, e os limites da vida são tudo o que não precisamos pra caminharmos como pessoas que querem avançar um passo a mais.
Escrevo também isto, pois meu vício é algo comum, mas bastante chato, sobre ele não preciso falar, basta apenas que minhas palavras fiquem marcadas com a visão nada tradicional, mas bastante sincera, verdadeira! Eu sempre pensei que a razão fosse algo indispensável, mas talvez eu esteja errado, eu só espero estar errado, soluções são difíceis de ser encontradas e principalmente vividas, mas é preciso parar pra pensar, mas não deixar o pessamento solitário, necessitando de uma nova visão te travar de entender o que é um viciado.

O viciado que vive no pensamento travado, viverá sempre alienado de um mundo que de sangue um dia foi marcado.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Liberdade de Expressão!


Eu gostaria de falar sobre algo curioso. A expressão. Costumo falar muito de expressões, a forma como falamos, eu não sou nem um professor de filosofia, nem tão pouco um estudante dedicado, a única coisa que falo é o que vejo e estou ciente de que todos nós somos em grande parte cegos, não vemos quase nada, ou vemos só o que queremos. Mas tendo esta ciência, eu devo por obrigação ir contra a mim mesmo, para não entrar em contradição e ser sempre a mesma coisa, mas ainda há um pouco de mim até na caminhada de revolta contra o "eu".
Bem, muitas vezes nós queremos nos expressar, muitas vezes nós queremos dizer alguma coisa, porém muitas vezes não dizemos exatamente o que queríamos dizer, isso nos coloca como alguém que não somos diante das pessoas. Sabemos que quando falamos uma coisa, a pessoa que escuta interpreta de uma certa forma, mas ela interpreta da forma que ela quer interpretar, da forma como fica mais fácil pra ela, se ela não entender é porque ela não está acompanhando o raciocínio e formulando corretamente as idéias. Se falamos algo errado, não fica entendido da forma correta e se deixamos passar batido é porque o assunto não nos interessa.
Nem sempre falamos com palavras, as vezes o que dizemos não sai da boca e sim das atitudes, se desejamos falar e não falamos, de outra forma agimos pra dizer, até o silêncio é uma forma de dizer alguma coisa.
O mais complicado nas relações sociais, é que as pessoas muitas vezes não falam pela boca, talvez, eu diria, na maioria das vezes. Não dizem e sim agem, as ações mudas indicam o contrário do que costumam dizer, isso gera uma contradição e faz com que a sociedade se torne um tipo de sociedade sínica. A falsidade do coração das pessoas chega a me comover de tal forma que me deixa aflito, afim de gritar, mas sem voz eu não posso conseguir fazer nada. Não sou ninguém e gritos não servem pra expor uma verdade, apenas mostra um desespero.
Há pessoas que falam de várias formas, umas falam através de músicas, outras através de poesias, mas essas eu classifico como pessoas especiais na sociedade, pois vêem a necessidade disso e o fazem. Mas a maioria das pessoas dizem através das "palavras mudas", não é uma repetição, é uma nova análise, um pouco mais complexa pra mim, vejo meio embaçado, mas estou tentando vê-la. Vejo as pessoas dizendo do que gostam e do que não gostam dizendo de uma maneira pouco convincente, muitos humoristas costumam criar piadas com estas coisas, sátiras muito cômicas que são feitas exatamente por ver essas ações, há muito disso na relação de classes sociais, moda e estética e outros fins.
Cada pessoa se expressa da sua forma, ou melhor, da forma que aprendeu e achou mais conveniente. A palavra muda que me comove, mas me faz desejar entender mais sobre a pessoa, é a "real fala muda", quero dizer, aquela que a pessoa não fala realmente nada, nem mesmo o contrário do que ela no fundo gostaria de dizer, ela não é falsa e sim "muda", oculta dentro de si tudo o que sente, o mundo destas pessoas é fechado, muitas quase impenetráveis. Tenho um desejo de tentar entrar no coração de algumas pessoas assim, pois é como achar uma mina de ouro sozinho, se você achar uma mina de ouro já usada, no caso das pessoas, talvez o "dono" até permita um pouco de espaço para mais um entrar (dono: quero dizer uma pessoa que já conseguiu entrar), mas não será a mesma coisa que achar seu próprio tesouro. A diferença desse exemplo é que não somos objetos, também não sabemos se a pessoa permitirá a entrada de alguém, as vezes é inconveniente ou sofreu algo que ela não gostaria de expor, é como uma ferida que foi feita a muito tempo e ela acha feia a atual cicatriz, acha que qualquer um fará o que foi feito da ultima vez, ou também pode ter medo de viver algo parecido com o que já disseram (isso é mais difícil - pois acredito que todos querem viver a sua própria experiência), ou então há aquelas pessoas que aprenderam a não deixar qualquer um entrar em seus corações.

Muitas pessoas dizem o que não queriam dizer, quando dizemos algo que não queremos dizer, ficamos comprometidos com quem está ouvindo e por nem sempre dizemos através de palavras, ficamos comprometidos sem saber, pois a idéia que temos da "fala" é só a fala literalmente falando, mas não são apenas as falas audíveis que dizem o que queremos e sempre que não dizemos algo que gostaríamos de dizer, ficamos comprometidos diante do ouvinte. Se nos interpretarem mal, então ficaremos mal por não conseguir dizer o que queríamos, mas dizer o que queríamos nem sempre é uma tarefa fácil quando você sabe das reações das pessoas. Por isso é preciso parar pra pensar melhor, mas quem quer parar pra pensar com um tanto de trabalho pra fazer? Com um monte de exercícios pra resolver da escola, um monte de papeis pra preencher do serviço e tudo mais. Se preocupar com essas coisas é coisa de psicólogo - É o que costumam pensar até dizer que "depois é só buscar um psicólogo pra ajudar, num fica tão caro" - Se cada um tentar enteder, muitas coisas mudariam na vida e a vida não tem um psicólogo pra dizer pra todos o que deve ser feito, nem todos têem essas vantagens.

Todas as pessoas dizem mesmo que não digam da boca pra fora, aqueles que dizem que é, não é por dizer que será e sim pelas ações que se comprovará, é preciso analizar os fatos delicadamente. Tirar conclusões precipitadas é também se comprometer como alguém que diz o que não gostaria de dizer.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Pra Baixo!


Acima de mim tem algo, abaixo de mim tem mais alguma coisa. Dúvidas? Nem uma quanto a isso!

E daí?! O que está acima e abaixo?!

Bom, vejamos, se eu disser que acima de mim tem ar, eu vou ter que dizer também que dos lados também, de baixo da terra um poco também. Se eu disser que acima de mim estão as estrelas eu também vou ter que dizer que há cometas, há outras galáxias, há poeira cósmica e eu sei lá o que.

Pois é, engraçado, quando olho pra cima sempre procuro algo, o problema é exatamente esse, nunca sei o que olhar, é tanta coisa pra pensar.

E pra baixo?! O que haveria além de terra? Água no subsolo, o núcleo encandecente da terra, um monte de restos de animais mortos, insetos e sei lá o que, ah! Que raiva, pra que eu tenho que saber?! Pra saber o que pensar!

Eu gostaria de saber o que pensar quando olho pra algo. Algumas vezes eu quero ver algo, mas esse algo não está lá, pronto pra ser visto, daí eu apenas imagino. Mas se eu vejo, qual é a diferença de imaginar? Talvez seja apenas que imaginando eu vejo o que quero, vendo o que meus olhos me mostram eu não crio uma nova imagem.

Eu pensei numa pessoa esses dias, olhei pras estrelas e comecei a chorar, mas não porque eu estava imaginando a pessoa vendo as estrelas, apenas pelo fato de estar vendo a estrela alí. Eu sei que parece estranho, mas o motivo realmente não é simples como olhar pra pessoa que você ama e ver ela morrer na sua frente. Entender o motivo da dor pode ser simples, mas entender alguns motivos que não são comuns é complicado. Mas complicado pra quem não quer entender - Aquele que da voltas cai no mesmo lugar quando vê o mesmo lugar, mas todo dia tudo se torna novo, nada é como ontem. - Eis que tudo se fez novo. Já não estava mais feliz como de tarde, aquela noite sorria pra mim como se dissesse "Um dia você entenderá meu filho, é assim mesmo". O que estava acima de mim e é a onde eu olhava só há uma resposta pra uma simples pergunta...

Estou vivendo para ser feliz ou não?

A estrela que eu via não quis me dizer, mas disse que o tempo tem a resposta, ela sabe bem disso, está lá a muitos e muitos anos.


A pessoa que me lembrava não faz a grande diferença, serve apenas como um objeto de auxílio, como um adaptador num cabo de energia. Sem um, preciso de outro, mas sempre vou precisar, sem eles vira gambiarra. Mas não pensei apenas numa pessoa, pois se um adaptador estiver danificado, preciso de outro pra substituir, é tão estranho pensar assim, mas é impossível viver de outro jeito quando a felicidade de alguém depende de outro alguém. Pra baixo eu olhei me lembrando de outra pessoa. As vezes fazemos um download na internet e um arquivo vem corrompido, infectado, Talvez se tivesse jeito de fazer apenas "Down", eu deixaria o "load" pra depois que eu analizasse direito, mas que babaquice, antivirus é uma droga e quando alguém é infectado, BEM VINDO AO MUNDO ADULTO. As vezes eu penso que é melhor ficar num mundo infantil, ou tentar ver o mundo como alguém com sindrome de Down, pelo menos muita coisa seria diferente. O que o mundo seria se não houvesse mais ninguém pra deixar o que chamamos de gosto?


Não busque soluções de ninguém, busque da razão que vem fora de você, solução sem dor é querer que caia teus desejos do céu - MAS AS ESTRELAS NÃO TEM DONOS.