sábado, 23 de abril de 2011

Panorama Gregos e Troianos


Ser amigo de todos é pedir para ficar no meio do fogo cruzado.

Ser gentil tem suas desvantagens, estar no meio de dois lados opostos é pedir para tomar tiro de bala "perdida". Com isso, me paro pra pensar que a base da virtude na vida é a solidão. A solidão pode ser um remédio, amargo e picante, nojento e intolerante, mas pode ser o remédio mais eficaz. Cure-se!
Você tem amigos? Por um acaso você é amigo dos inimigos de seus amigos? Aposto que não, provavelmente você conhece esse valor, mesmo talvez não conhecendo a sua essência, você sabe que não é o melhor a se fazer, com isso, aprendo uma lição de vida importante, a própria vida nos obriga a ter inimigos. A vida nos obriga a entrar em conflitos, pois não podemos agradar gregos e troianos, muitas vezes é mais difícil agradar aos gregos (quando você é grego) e vice e versa, isso é ainda mais complexo, não posso te dar uma visão panorâmica desta complexidade de forma vasta, mas se prestar a atenção nas minhas palavras, entenderá o que digo, que nada nessa vida é exatamente como queremos e ao mesmo tempo muitas vezes é exatamente como queremos, isso me remete à antiga idéia que já citei em meu blog, que só existem dois caminhos e nosso coração só nos guia pra um deles. Não dá pra ficar na encruzilhada, ou é tudo ou é nada. Ou seja, tenha amigos, mas decida para qual time você quer realmente jogar e/ou torcer. Do contrário, você ficará pulando de galho em galho pra achar a sua tribo e jamais encontrará o seu coração. Tome uma decisão e siga, pois a vida assim nos obriga. Obriga a estar de um lado ou do outro com a obrigação de haver um lado oposto. A vida nos criou para guerrear.

Tática de guerrilha:
Busque o conhecimento do inimigo, esta é a chave para a vitória. Se acovardar e fugir de uma luta, muitas vezes pode ser mais racional do que enfrentá-la, se você se vê enfraquecido, fuja do campo de batalha, busque seu exército, capacite-o com razão e persuasão, leve-o a entender suas emoções, pois ele está do seu lado, e se ele se acovardar, lembre-se de que é preciso fazê-lo entender que a fé na vitória também faz parte da conquista de uma nova batalha acovardada anteriormente, mas lembre-se, a guerra ainda não está ganha, então, seja astuto.

Na comunhão social, como se dão as batalhas e o que devo fazer em meio ao caos?
Muitas vezes as batalhas começam entre amigos e pseudo-amigos. Um bom exemplo é no momento em que você se vê rejeitado por alguém, provavelmente, este alguém não quer fazer parte do seu time, então, procure quem se interessa por você, e procure de preferência ignorar (para ser um dos meus) a estética, o estilo, a etnia, a nacionalidade e coisas do gênero que se encaixam nos padrões da palavra preconceito. Busque o máximo de adeptos, mas não confie em todos os adeptos, pois os verdadeiros amigos são aqueles que não fogem das batalhas. As batalhas podem ser dadas de forma psicológica e física. As de forma física normalmente sobressaem sobre as psicológicas, pois a física influencia a psicologia, mas vou me abster de falar das físicas pois elas são simples de mais, já estamos cansados de ver guerras pelo mundo, a ONU que o diga. Busque compreender seus adeptos tão bem como é preciso conhecer seus inimigos, muitas vezes, no meio de uma roda de conhecidos, você será ridicularizado, talvez até bullynado e não saberá o que fazer (esta será uma batalha psicológica), o problema das batalhas psicológicas em geral são dadas pela falta da razão de saber o que fazer. Então, é preciso ter paciência, saber refletir e compreender o momento em que está sendo pressionado psicologicamente. Procure seus adeptos e esteja junto deles, pois eles serão a sua guarda-guia. Os que se acovardarem e talvez até mudarem de time, deverão ser mortos (ignorados), mas não deixe de compreendê-los mesmo assim, mas não dê tanta ênfase a estes.

- Os amigos devem ser amados, os inimigos devem ser vencidos/convencidos, (mas não pague com a mesma moeda, seja mais forte não sendo igual). Aqueles que não são nem amigos e nem inimigos devem ser mortos (ignorados).

Por que resolvi escrever isto?
Pois tenho amigos que achei que eram amigos, e na hora de uma batalha terrível contra um inimigo invisível chamado solidão, estes pseudo-amigos se acovardaram, mas estes não guardarei rancor ou ódio, pois eu estou consciente de que estes, assim como todos, também têm seus problemas.

- Tive outras baixas de meu pelotão em algumas batalhas complexas, duas em virtude da minha intolerância repugnante e outras duas talvez pela falta de compreensão em mim, Raiane e Gabriela, Andressa e Aline que tenho um enorme carinho e sempre terei. Agradeço aos novos e ao mesmo tempo antigos adeptos incorporados à minha divisão de guerrilheiros, sejam bem vindos mais uma vez, João, Salmon, Leo, Isa.