sábado, 21 de maio de 2011

Gangorra chamada Masmorra.



Grito de dor. Ai! Ela vem, ela vai, ela vai, ela vem. Não sei se é para o mal, não sei se é para o bem. Ela não para de se mover, ela te prende no percurso que ela se limitou a fazer.

Troco nomes, troco significados. Direções e sentidos, todos encurralados no mesmo castelo. O castelo do negro e do branco, da luz e das trevas, nada mais é do que o castelo da vida eterna. Eternizado num círculo fechado, de um percurso limitado, ignorando a existência de uma tangente como, quem sabe, talvez fosse a plebe, a gente, fora do castelo frio e quente.

E ao mesmo tempo estou lá, mas não! Eu não queria acreditar que estou aprisionado no percurso infinito do vai-e-vem. Eu queria ser livre, queria comemorar a liberdade em meu coração, voando pelo ar só de pensar, mas não, a liberdade neste caso é exatamente sua oposição. Não sei a qual credibilizar.
Palavras vagas sem significado para uns, talvez você, não tomam formas rudimentares, ásperas, mitológicas, bizarras, onduladas e por aí iria. A beleza do existir à sua própria imagem, tudo se limita ao vai-e-vem do bom ou ruim, as coisas com seus significados perdem a sua liberdade existencial, de ser mais do que se pode ver, ser mais do que se pode querer.

Meu texto é um kamicaze, lutando para morrer dentro de alguém que o lê, e causar seu impacto natural, conforme a sua liberdade acima ou abaixo do bem e do mal.

Mas e se você não entendeu o que eu quis dizer, tente imaginar um resumo, com seu corpo delimitado no vai-e-vem de uma gangorra que eu a denomino de Masmorra.


"Sabe quando a tristeza vem? Então, sabe quando a tristeza vai? Pois é."